A teoria dos conjuntos na obra O Castelo, de Franz Kafka

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Fratric, Glauco Correa da Cruz Bacic
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8144/tde-30112009-121713/
Resumo: O presente trabalho centra-se no estudo da narrativa do romance O Castelo, escrito em 1922, pelo escritor tcheco Franz Kafka. Por meio da análise formal da obra em questão, objetiva-se estabelecer relações entre aspectos presentes na narrativa que possuam associações metafóricas a temas vigentes no cotidiano do autor e, conseqüentemente, do homem moderno, e que possuam conotação negativa, tais como o poder, simbolizado pela burocracia, pela divinização, e pelo espaço. Partindo dessa premissa, propõe-se relacionar esses temas à teoria dos conjuntos da matemática, na qual um conjunto maior contém um conjunto menor, esse atuando por sua vez como um subconjunto daquele. Propõe-se aqui fazer uma analogia do conjunto poder e seu enfoque negativo como poder com o subconjunto burocracia, este intimamente ligado àquele, e que possui intersecção com os subconjuntos divinização e espaço. Por fim, ressaltar-se-á a universalidade da obra de Kafka, que possibilita a efetuação de analogias temáticas das mais diversas, não só as aqui expostas em forma de conjuntos e subconjuntos, pelo fato de seu texto ser multifacetado no tocante a temas.