Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Bogaciovas, Marcelo Meira Amaral |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-11072007-103932/
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Resumo: |
Quando se pensa na atuação da Inquisição em terras brasileiras, são apenas lembradas pelos historiadores as Visitações na Bahia e Pernambuco. São Paulo também recebeu em seu território oficiais do Tribunal do Santo Ofício no ano de 1628, conforme relatório obtido do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (IAN/TT), em Portugal. Será nossa intenção estudar, dos séculos XVI ao XVIII, como se deu a inserção dos marranos, judeus convertidos à força em 1497, nos grupos dominantes (brancos, ibéricos, cristãos-velhos e alfabetizados) do Estado de São Paulo. Para tanto utilizaremos processos de paulistas judaizantes levados aos cárceres da Inquisição, os que foram queimados e os que receberam penas menos duras e retornaram para São Paulo. Da mesma forma, utilizaremos processos de genere et moribus dos arquivos eclesiásticos brasileiros, e diversos outros processos de arquivos brasileiros e portugueses. Uma vez formada a elite paulista, a população cristã-nova apagou da memória suas raízes judaicas ou manteve traços de sua cultura original? Passou de uma minoria discriminada a uma classe conservadora, elitista e discriminadora? |