Avaliação da eficácia da 5-Azacitidina e SAHA nas linhagens de hemangiossarcoma canino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Batschinski, Karen
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5155/tde-27032018-132505/
Resumo: O hemangiossarcoma é uma neoplasia maligna de origem endotelial vascular de ocorrência comum em cães. Nessa espécie, o órgão primário mais acometido é o baço. O hemangiossarcoma de partes moles em cães é caracterizado por ter um comportamento biológico muito agressivo e metástases, principalmente para o pulmão e fígado, são frequentes e ocorrem de maneira rápida no início do curso da doença. O óbito ocorre na maioria dos casos devido a hemorragia interna aguda secundária à ruptura do tumor e/ou devido ao processo metastástico. A cirurgia continua a ser o principal método de tratamento para quase todos os cães com hemangiossarcoma, mas a quimioterapia adjuvante é indicada em razão do alto índice metastático e do prognóstico ruim associado com o procedimento cirúrgico sozinho. Um estudo retrospectivo foi realizado para determinar o tempo de sobrevida e potenciais fatores de risco em cães diagnosticados com hemangiossarcoma visceral. Prontuários de 42 cães foram revisados. Dados como idade e peso no momento do diagnóstico, raça, sexo, localização do tumor, estágio clínico da doença, tipo de tratamento, e tempo mediano de sobrevida foram analisados. Vinte e três cães foram tratados apenas com cirurgia, enquanto que 19 cães foram tratados com cirurgia e quimioterapia adjuvante. Houve diferença estatística na sobrevida dos cães tratados com cirurgia e Doxorrubicina (274 dias) em comparação com cães tratados apenas com cirurgia (66 dias). Cães com hemangiossarcoma esplênico tiveram um tempo mediano de sobrevida mais longo do que os cães com hemangiossarcoma localizados em outros sítios primários e com metástase (274 versus 117 versus 38 dias, respectivamente, p = 0,013). O tempo mediano global de sobrevida para esses 42 cães foi de 237 dias, e a taxa de sobrevida de um ano foi estimada em 26,32%. Conclui-se que a localização primária do hemangiossarcoma teve associação com o prognóstico e que o uso da Doxorrubicina após o tratamento cirúrgico aumentou a sobrevida dos cães diagnosticados com essa doença. Neste estudo, o estadiamento clínico dos cães não influenciou o prognóstico