Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Grünewald, Sabrine Teixeira Ferraz
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Orientador(a): |
Teixeira, Henrique Couto
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Banca de defesa: |
Resende, Vivian
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5280
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Resumo: |
O baço apresenta várias funções, como fagocitose de microrganismos, produção de imunoglobulinas e filtração do sangue. O baço também possui relação anatômica e funcional com o fígado, embora existam poucas pesquisas sobre esse aspecto. O modelo da esplenectomia seguida de implante esplênico autógeno é baseado na capacidade regenerativa do baço, sendo utilizado para estudo de suas funções. Já o modelo da injúria hepática química consiste na indução de lesão hepatocelular para avaliação da função hepática. O objetivo desse trabalho foi avaliar a função de filtração do baço no modelo de implante autógeno, e estudar sua relação funcional com o fígado no modelo de injúria hepática química. Cinquenta e dois camundongos BALB/C fêmeas foram randomizados nos grupos: operação simulada, esplenectomia total, esplenectomia e implante autógeno do baço em omento maior, e grupo controle. Após 7, 14 e 28 dias da cirurgia, a filtração esplênica foi avaliada com da contagem de corpúsculos de Howell-Jolly e eritrócitos com indentações. No 28º dia, os animais receberam paracetamol 400mg/kg por gavagem, sendo eutanasiados após 12 ou 24 horas. Realizou-se dosagem de transaminases hepáticas, e avaliação histológica do fígado e baço. Quanto a função de filtração, o grupo esplenectomizado demonstrou filtração insuficiente em todas as análises, enquanto o grupo do implante autógeno evoluiu com recuperação progressiva da função após o 14º dia. A avaliação histológica dos implantes mostrou, no 28º dia após a cirurgia, aspecto morfológico similar ao baço normal. A dosagem de transaminases após a injúria medicamentosa não permitiu uma definição quanto a influência do baço sobre as mesmas. A histopatologia hepática mostrou agravamento temporal da lesão, com necrose centrolobular mais intensa no grupo esplenectomizado que nos demais, sugerindo um papel protetor do baço nesse modelo de injúria. Assim, os implantes esplênicos apresentaram recuperação estrutural e funcional, demonstrando a capacidade do implante autógeno de resgatar a função de filtração do baço íntegro. De forma inédita, foi demonstrado que a integridade da função esplênica pode estar associada à função hepática, uma vez que a presença do baço ou do implante esplênico amenizou os efeitos da lesão hepática induzida quimicamente. |