Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Machado, Alessandra Cury |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-22112013-111350/
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Resumo: |
A aroeira (Myracrodruon urundeuva) é uma árvore cujas folhas vem sendo estudadas com fins terapêuticos na medicina e odontologia por apresentar potencial antiinflamatório e antimicrobiano, além de favorecer o processo de reparo e cicatrização. O objetivo do trabalho foi caracterizar quimicamente o extrato de aroeira e avaliar seu efeito sobre fibroblastos gengivais humanos. Foi realizado a caracterização química da aroeira por meio do processo de triagem cromatográfica que consistiu na coleta das folhas sadias, maceração em metanol (MeOH) 80%, partição entre os solventes hexano, acetato de etila (AcOEt) e n-butanol (n-(BuOH)) Em seguida, realizaram-se análises dos compostos químicos em cromatografia liquida de alta eficiência acoplado a detector de arranjo de fotodiodo HPLC-PAD, análises por espectrometria de massas MS e cromatografia liquida acoplada a espectrometria de massas (LC-MS). Posteriormente foi realizada a análise de citotoxicidade do extrato hidroalcoólico de aroeira em fibroblastos gengivais humanos (linhagem FGH). Para a realização dos experimentos foram plaqueadas 2x103 células/poço em placas de 96 poços. O meio de cultivo foi substituído por meio de cultura de Eagle modificado por Dullbecco complementado por 10% soro fetal bovino (SFB) em diferentes concentrações do extrato hidroalcoólico de aroeira (extrato bruto; 1:10; 1:100; 1:1000; 1:10000 e controle). As análises de viabilidade foram feitas nos tempos experimentais de 24, 48, 72 e 96 horas, por meio dos testes de redução do MTT (brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-yl)-2,5-difeniltetrazólio), captação do vermelho neutro e coloração pelo cristal violeta. A estatística foi realizada em análise de variância de 2 critérios seguido de uma análise de teste Tukey (p<0,05). Os compostos encontrados no extrato foram os derivados de ácido gálico, galotaninos, além de flavonoides. Para a redução do MTT os resultados mostraram uma ligeira oscilação da absorbância em todos os grupos nos períodos experimentais. Destaque para as diluições de 1:100, 1:1000 e 1:10000 que apresentaram, em geral para todos os períodos, os maiores valores; enquanto os grupos de extrato bruto e diluição 1:10 apresentaram valores inferiores aos outros grupos (p<0,05). Na análise da captação do vermelho neutro também houve uma leve oscilação dos valores de absorbância, no entanto os valores obtidos para o grupo do extrato bruto foram os menores em todos os períodos estudados (p<0,05). Enquanto os grupos controle e de diluições de 1:100, 1:1000 e 1:10000 apresentaram valores semelhantes sem diferença significante (p>0,05). Para o teste do cristal violeta, os resultados encontrados seguiram o mesmo padrão do vermelho neutro: valores de absorbância menores nos grupos do extrato bruto e 1:10, ao contrário dos outros grupos que apresentaram valores maiores (p<0,05). Em vista dos resultados, podemos concluir que o extrato metanólico de aroeira apresenta em sua composição taninos, flavonóides e derivados de ácido gálico e de galotaninos. Além disso, o extrato de aroeira é capaz de modular a viabilidade de fibroblastos gengivais humanos de maneira dose-dependente. |