Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Parise Filho, Roberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9138/tde-03032023-165206/
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Resumo: |
A esquistossomíase constituí grave problema de ordem sócio-econômica e de saúde pública, principalmente nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Estima-se a existência de 200 milhões de pessoas infectadas, estando 600 milhões em risco de contrair a doença. É causada por trematódeos do gênero Schistosoma sendo a espécie S. mansoni a única encontrada no Brasil. Fatores como o aparecimento de cepas resistentes e efeitos adversos causados por fármacos são relevantes para agravar o controle da doença. A oxamniquina é agente esquistossomicida bastante utilizado na terapêutica brasileira contra S. mansoni. Embora seja relativamente bem tolerada, alguns efeitos adversos ao nível de sistema nervoso central, como convulsões e alucinações, têm sido relatados. Propõe-se o método de latenciação da oxamniquina, utilizando-se poliacriloil e polimetacriloil derivados como transportadores e aminoácidos (ácido aminocapróico, ácido gama-aminobutírico e glicina) como unidades espaçantes, com o intuito de se obterem pró-fármacos poliméricos, permitindo prolongamento de ação e redução dos efeitos adversos. Resultados mostram a formação dos monômeros acrílico e metacrílico, sendo que ambos foram amplamente caracterizados. O copolímero, ácido poli(metacrílico-co-metacrilato de oxamniquina), foi caracterizado por espectrofotometria no infravermelho e análise térmica e difração por raios-X. O polímero e copolímero, derivados do monômero acrílico, não foram obtidos. Os derivados acriloilamídicos e metacriloilamídicos dos aminoácidos foram obtidos com grau de pureza satisfatório, mas os derivados ligados à oxamniquina não foram obtidos até o momento. A modelagem molecular elucidou os problemas relativos à oxamniquina e obtenção de derivados. Um derivado cíclico da oxamniquina foi obtido por mecanismo inédito e que ainda está sob estudo. O grau de substituição do poli mero foi determinado a fim de se verificar a dose efetiva. A atividade biológica dos derivados acrílico, metacrílico e copolimérico foi avaliada pelo método do oograma quantitativo e pela perfusão de veias mesentéricas. Resultados mostraram atividade para os monômeros acrílico e metacrílico quando se utilizou metade da dose usual de oxamniquina. O copolímero não apresentou atividade no período avaliado provavelmente em virtude de problemas relacionados à liberação do fármaco a partir da matriz polimérica. |