Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Li, Denise Leyi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-23112016-094256/
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Resumo: |
A reformulação do Exame nacional de ensino médio (Enem), em 2009, e a implementação da plataforma Sisu, em 2010, levaram à transição do sistema de seleção do ensino superior público brasileiro: passou-se de um modelo descentralizado para um majoritariamente centralizado. Apesar da relevância dessa política, a avaliação de seus impactos ainda é principiante. Nesse sentido, utilizando dados de ingressantes entre 2006 e 2014, a pesquisa buscou investigar os impactos dessa política na migração inter e intraestadual e na evasão dos estudantes. Utilizamos, de forma inédita, bases derivadas do cruzamento entre microdados identificados de responsabilidade do Inep, que possibilitaram uma medida mais precisa da migração estudantil. Além disso, investigamos amostras agregadas por instituições e por estados para a inclusão de controles tradicionais de atração e repulsão na literatura de migração. Encontramos que o ingresso do aluno em um programa que oferta vagas pelo SISU eleva a probabilidade de ele ser um migrante interestadual em 2,9 pontos percentuais (p.p.), mas reduz a probabilidade de ele ser um migrante intraestadual em até 3,95 p.p.. Quanto aos resultados para a evasão, verificamos que a adesão ao Sisu eleva a probabilidade de evasão no primeiro ano em 4,5 p.p.. Além disso, um aluno que ingressa em um programa que oferta vagas pelo Sisu tem uma probabilidade maior de mudar de instituição antes de completar o curso. Nesse caso, o auxílio social mostra-se relevante para manter o aluno na mesma instituição, mas não no mesmo curso. Por fim, verificamos que mulheres são mais estáveis no sentido de serem menos propensas a migrar, a evadir e a mudarem de instituições depois do ingresso. |