Modulação da variabilidade da frequência cardíaca em jogo de realidade virtual em atletas e não atletas com lesão medular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Borato, Lucas André
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100139/tde-05012021-232736/
Resumo: Introdução: A Lesão Medular Espinal (LME) é uma condição que pode ser irreversível e levar à incapacidade gerando alterações biopsicossociais ao indivíduo. Complicações cardiovasculares são as principais causas de morbidade e mortalidade, a e disfunções autonômicas são consequências comuns e graves. Para sua avaliação e modulação uma ferramenta promissora e viável é a Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC). Objetivo: Analisar a VFC de pessoas com LME atletas e não atletas durante o repouso e uma atividade virtual. Método: 140 indivíduos participaram do estudo e foram divididos em três grupos. (34) Grupo Atleta com LME (LME-A) e (51) Grupo Não-Atleta com LME (LME-NA) e (55) sem diagnóstico de LME que representam o Grupo Controle (GC). Todos os indivíduos realizaram a análise de VFC em dois momentos: repouso de 5 minutos e durante atividade de realidade virtual não imersiva. Resultados: Foram encontrados efeitos significativos para Grupos e efeito principal para Momentos em todas as análises não-lineares, com destaque para a Análise de Quantificação de Recorrência, no qual foi encontrada significância estatística para Entropia quando comparado os grupos LME-NA e GC durante repouso e RV. Não tendo sido encontradas diferenças entre o grupo LME-A e GC. Também foi encontrado diferença estatisticamente significante para Determinismo entre os grupos com LME (Atletas e Não-Atletas), sendo que o grupo LME-NA apresentou maiores valores. Conclusão: Os resultados indicaram uma melhor modulação autonômica no grupo LME-A quando comparado ao grupo LME-NA sendo que o grupo LME-A apresentou resultados mais próximos da normalidade