Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Damaso, Ênio Luís |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-10012017-134802/
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Resumo: |
Introdução: Prematuridade é a principal causa de morbimortalidade perinatal. A aplicação de um instrumento que identifique o grupo de pacientes de risco para parto pré-termo (PPT) permitirá a aplicação de estratégias de prevenção e reduzirá essa complicação. Objetivos: validar a calculadora de risco para PPT espontâneo antes da 34ª semana de gestação, disponibilizada pela Fetal Medicine Foundation (FMF), em uma amostra de mulheres brasileiras. Métodos: Estudo retrospectivo, observacional que analisou 1325 gestantes admitidas para seguimento pré-natal. Variáveis maternas de interesse foram coletadas por meio da análise de questionários, prontuários e contato telefônico. Em seguida, os dados foram inseridos na calculadora para cálculo do risco de PPT. As gestantes foram divididas em dois grupos de acordo com a ocorrência de PPT antes da 34ª semana (Grupo 1) ou parto após 37 semanas de gestação (Grupo 2). Análise de regressão múltipla foi efetuada para avaliar os efeitos das variáveis estudadas sobre a ocorrência de parto pré-termo antes da 34ª semana e para a construção de um modelo de discriminação, que foi avaliado pelo índice c. Curva ROC foi utilizada para os cálculos de sensibilidade e especificidade e, com base nesses valores, do valor de corte acima do qual o risco de PPT antes de 34 semanas foi significativamente maior em nossa amostra de pacientes. Resultados: A prevalência de PPT espontâneo antes da 34ª semana foi de 1.3%. As variáveis que apresentaram diferenças significativas entre os Grupos 1 e 2 foram: tabagismo (p=0,0002), antecedente de prematuridade de prematuridade repetitiva entre 16 - 30 semanas sem parto prévios a termo e de prematuridade eletiva (p<0,0001 e p=0,0271, respectivamente) e risco calculado de PPT antes de 34 semana (1.32% X 0.78%, p<0,01). A regressão múltipla confirmou que o tabagismo e os antecedentes de PPT aumentaram o risco de PPT espontâneo em nossa amostra. Na avaliação do desempenho do teste índice para detectar PPT antes de 34 semanas, observou-se área sob a curva significante de 0.64 e o ponto de corte acima do qual o risco de PPT aumenta significativamente foi 0.7%. Conclusões: a calculadora de risco de PPT antes da 34ª semana da FMF é um bom instrumento para rastrear gestantes em nossa amostra populacional e o valor de corte acima do qual esse risco aumenta é 0.7%. |