Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Caldas, Ana Caroline Del Bem |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59140/tde-30082021-175157/
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Resumo: |
Ao reconhecer o brincar como atividade principal na infância (VIGOTSKI) e, também, que o direito de brincar tem sido excluído das rotinas escolares, esta pesquisa tem o objetivo de analisar o discurso produzido por sujeitos-alunos, na faixa etária entre 6 e 7 anos, após a interpretação das obras artísticas de Candido Portinari, que retratam o brincar, a fim de compreender como eles argumentam e constroem sentidos sobre o brincar e as brincadeiras na infância. A pesquisa tem como fundamentação teórica os conceitos da Análise do Discurso de Michel Pêcheux, para analisar os efeitos de sentidos produzidos pelos sujeitos, além também de considerar os estudos de Plantin para analisar a argumentação referente ao modo como os sujeitos falam de suas emoções, valorizando os afetos que podem ecoar nos argumentos sobre o direito ao brincar. O potencial e a força pedagógica da arte possibilitam a revisão dos sentidos para que os sujeitos-alunos sintam-se livres a discursivisar sobre o brincar, então o corpus foi constituído pelo discurso verbal oral e escrito dos sujeitos-alunos. Como metodologia, foram registrados, pela pesquisadora, os discursos produzidos pelos sujeitos-alunos durante uma pesquisa de campo feita nas salas de aula dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em uma escola pública de Ribeirão Preto. Através dos diálogos, os sujeitos-alunos conseguiram realizar gestos de interpretação e argumentação sobre as obras artísticas e relacioná-las com os sentidos de brincar e brincadeira que perpassam suas vivências. Por meio dos discursos dos sujeitos foi possível interpretar a atualização da memória discursiva quando os sujeitos-alunos apresentam amplo repertório de brincadeiras que conhecem, além de identificar marcas da formação discursiva dominante, ao afirmarem que o brincar não é importante na escola. |