Análise da utilização de métodos não-destrutivos como alternativa para redução dos custos sociais gerados pela instalação, manutenção e substituição de infra-estruturas urbanas subterrâneas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Dezotti, Mateus Caetano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18143/tde-03102008-000200/
Resumo: Comparativamente à abertura de valas, os métodos não-destrutivos de instalação, manutenção e substituição de infra-estruturas urbanas subterrâneas apresentam menor duração, necessitam de mínima ou nenhuma escavação na superfície e causam mínima interferência no tráfego, no comércio e em outras atividades locais. Avalia-se, neste trabalho, o potencial dos métodos não-destrutivos para reduzir, significativamente, os custos sociais e, conseqüentemente, o custo total pago pela sociedade, associado, por exemplo, à deterioração precoce dos pavimentos e a problemas ambientais. Os custos sociais, na maioria das vezes, são negligenciados ou até mesmo ignorados, sendo a escolha do método construtivo baseada apenas nos custos diretos. São fatores que contribuem para esse cenário a inexistência de um protocolo padrão para classificar e quantificar tais custos e o desconhecimento das tecnologias não-destrutivas por parte de engenheiros e profissionais responsáveis. Este trabalho apresenta, inicialmente, uma síntese dos principais componentes dos custos sociais e um breve resumo dos métodos não-destrutivos mais utilizados. Com um simulador de tráfego computacional foi realizada análise comparativa entre os métodos construtivos convencional (abertura de valas) e alternativo (não-destrutivo), quanto aos custos sociais referentes à interrupção do tráfego veicular e impactos ambientais. Os resultados mostraram que os custos sociais são consideravelmente menores com o emprego de métodos não-destrutivos, particularmente quanto aos custos com combustível e atrasos decorrente da interrupção ao tráfego veicular.