Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Nahás, Ana Lúcia Raphaelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25137/tde-12062012-110021/
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo avaliar a biocompatibilidade em coelhos e a regeneração periodontal em defeitos intra-ósseos em humanos, utilizando o osso inorgânico bovino (Gen-Ox). Cinco grupos de coelhos, contendo 5 em cada um deles, foram sacrificados nos períodos de 30, 60, 90, 180 e 270 dias, após a colocação do enxerto ósseo. No estudo em humanos, a amostra constou de 10 indivíduos com idade entre 25 e 60 anos, apresentando um par de defeitos intra-ósseos, localizados no mesmo arco dentário em dentes do mesmo tipo (pré-molares ou molares) e com perda de inserção (PI) 5mm. Em cada indivíduo, o lado teste foi tratado na superfície radicular com aplicação de ácido cítrico com tetraciclina, preenchido o defeito com osso inorgânico bovino (Gen-Ox), e adaptada a membrana reabsorvível de osso cortical bovino (Gen-Derm), enquanto o lado controle foi tratado na superfície radicular com aplicação de ácido cítrico com tetraciclina e adaptada a membrana reabsorvível (Gen-Derm). Houve uma redução significante no nível de inserção nos dois grupos, quando avaliados na comparação entre os períodos pré-operatórios e aos seis meses de pós-operatório, tendo o grupo teste mostrado uma melhora significante quando comparado ao grupo controle (teste t pareado, p=0,038). Foram feitos controles radiográficos padronizados de ambos os grupos para a obtenção das medidas individuais, com posterior análise estatística das variações das medidas. MEDIDA 1, da Junção Cemento Esmalte até o final do ápice da raiz (J.C.E.-A). MEDIDA 2, da J.C.E.- RT (até o início da radiotransparência). MEDIDA 3, da J.C.E.-D (até o final do defeito). As variações ocorridas no período entre a radiografia inicial e 6 meses alcançaram significância estatística somente para a medida 1 (p=0,03), radiografia inicial e 12 meses para as medidas 1 (p=0,043) e 3 (p=0,001) pelo teste de Tukey. Conclui-se que na avaliação histológica em coelhos, nos períodos de 3 a 9 meses, ocorreu a remodelação óssea e a estabilização do processo de reparo. Em humanos, houve uma significância estatística nos períodos de 1 a 6 meses (grupo teste), tanto na sondagem quanto na avaliação radiográfica, e no período de 6 a 12 meses, não houve diferença significante entre os grupos. |