Senhoras Donas: economia, povoamento e vida material em terras maranhenses (1755-1822)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Campos, Marize Helena de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-04112009-144612/
Resumo: Esta tese tem como foco o Maranhão colonial, especificamente entre 1755 1822, anos que o caracterizaram como grande centro produtor e exportador de algodão e arroz. Tomando como marco a instalação da Companhia de Comércio do Grão Pará e Maranhão, interessou-nos investigar a atuação das mulheres naquela dinâmica sócioeconômica como proprietárias de escravarias, jóias, imóveis etc., na agricultura e pecuária, solicitando sesmarias para instalarem lavouras, criando gados e legando seus bens a herdeiros, dos quais a documentação revelou ser em maior número outras mulheres. O aporte teórico e metodológico da pesquisa assenta-se no campo de estudos relativo à História das Mulheres, dentro da qual emergem a economia maranhense e nela as vivências femininas. Já o núcleo documental, constituído de Testamentos e Cartas de Sesmarias, trouxe informações detalhadas sobre o exposto e permitiu criar um quadro de maior visibilidade acerca do objeto e do período. Assim, nossa intenção é evidenciar que muitas mulheres participaram da vida econômica maranhense como senhoras donas de patrimônios, disponibilizados a partir de suas determinações, e ou adentrando o interior do Maranhão como sesmeiras integrantes da marcha do povoamento.