Estudos de correlação entre determinações da capacidade de infiltração de solos, com auxílio de um simulador-de-chuva-infiltrômetro e, infiltrômetro de anéis concêntricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Franco, Marlei Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20220208-054855/
Resumo: A influência do método utilizado na determinação da capacidade de infiltração de solos, para fins de irrigação é decididamente um fator a ponderar, e este é o motivo deste estudo. Foram estudados os solos: Terra Roxa Estruturada (TRE) e Podzólico Vermelho Amarelo-Laras (PVA-Laras) segundo DEMATTt-1977, do município de Piracicaba, são Paulo. As determinações da capacidade de infiltração foram realizadas para os dois solos, em duas condições de umidades iniciais, com auxílio de um simulador-de-chuva-infiltrômetro, com 2 variações na intensidade de precipitação e, com auxílio de infiltrômero de anéis-concêntricos. A infiltração básica, em todas as condições·de umidade e intensidade de precipitação, foi menor no simulador--de-chuva, o que leva a crer que a ação das gotas tende a compactar a superfície do solo e translocar partículas do mesmo, de forma a obstruir parte dos poros, reduzindo a infiltração, segundo FREE (1968), DULEY e KELEY (1939), HORTON (1940) e DAKER (1970). Para obtenção de dados de infiltração mais coerentes com a irrigação por aspersão, foi que estabeleceu-se a correlação dos dados obtidos do infiltrômetro de anéis concêntricos com os dados do simulador-de-chuva-infiltrômetro com aspersor 5D, prevenindo-se desta forma, contra uma superestimação da capacidade de infiltração do solo, prevenção que se deve tomar, para o uso mais racional da água na irrigação pôr aspersão. Com o material e os métodos que se utilizou, e os resultados obtidos e analizados, concluiu-se que em ambas as condições de umidades iniciais assumidas para cada solo, os dados de infiltração dos anéis concêntricos apresentaram alta correlação com os dados do simulador de chuva com aspersor 5D, e que os ensaios com os anéis concêntricos em ambas condições de umidade superestimaram os valores da Infiltração Básica, o que é inadequado à irrigação por aspersão. Ainda, para estabelecer a Infiltração Básica como subsidio para a irrigação por aspersão, as seguintes equações são as que mais se adaptam: Para TRE seco, Anéis x aspersor 5D: Y= -35,744 + 2,803x 0,027x2. Para TRE úmido, Anéis x aspersor 5D: Y= -38,964 + 3,964x 0,076x2. Para PVA-Laras seco, Anéis x aspersor 5D: Y= -287,72 + 13,839x 0,140x2. Para PVA úmido, Anéis x aspersor 5D: Y= -90,142 + 3,244x Onde: Y = Infiltração básica calculado para simulador com aspersor 5D. e x = Infiltração básica observada com anéis.