Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Ligia Cristina Sanchez de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-13112013-124311/
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Resumo: |
O Genocídio Armênio (1914-1916), reconhecido por alguns estudiosos como o protótipo do genocídio moderno, é negado até hoje pelo governo turco, apesar dos protestos da comunidade armênia dispersa em todo o mundo. Oficialmente, a Turquia reconhece que ocorreram muitas mortes, mas nega a intenção estatal do ato genocida. Na mesma época ou até mesmo um pouco antes, os gregos a outra grande minoria cristã do Império Otomano também sofreram massacres e perseguições, com um saldo de centenas de milhares de mortos, vivenciando situações semelhantes às sofridas pelos armênios. Sob este mesmo viés, movimentos nacionalistas e imperialistas europeus levaram à perda significativa de territórios do Império Otomano, forçando, em consequência, a mobilização de centenas de milhares de muçulmanos que, fugindo do domínio cristão, instalaram-se na Anatólia, fortalecendo as questões etno-religiosas. Hoje, essas histórias seguem sendo motivo de questionamento, ainda que esquecidas ou silenciadas por alguns grupos. O objetivo deste estudo é contribuir para a elucidação desta polêmica, reunindo um conjunto de informações que permita uma compreensão mais ampla do assunto. Com base na historiografia especializada no tema, procuramos inventariar e comparar as versões de diversos autores, cujos discursos são complementares ou mesmo antagônicos, bem como a posição oficial do governo turco, postada no site do Ministério das Relações Internacionais da Turquia. Somam-se aqui os testemunhos de sobreviventes e as declarações de diplomatas e missionários estrangeiros que presenciaram os acontecimentos. |