Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Ianca Peixoto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-07102024-162303/
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Resumo: |
A resiliência em sistemas de abastecimento de água é de grande importância para garantir a sustentabilidade e segurança hídrica das comunidades, e vem ganhando importância nas últimas décadas devido às crescentes incertezas em que esses sistemas estão inseridos e à demanda social por maior confiabilidade. No entanto, apesar da intensificação das pesquisas na área, ainda não há consenso sobre a forma de quantificar a resiliência e o uso de índices capazes de medir se um sistema é, de fato, resiliente. Por esse motivo, se faz necessário estabelecer os métodos que possam quantificar, de forma eficiente, a resiliência em redes de distribuição de água. A presente pesquisa visou analisar criticamente seis métricas quantitativas de resiliência (sendo duas baseadas na modelagem hidráulica e quatro na modelagem como grafos)aplicadas a redes reais. Foram consideradas 18 redes reais de distribuição de água, em condição normal e incluindo falhas com vazamentos, em cenários com 3 porcentagens de falha, 20 tamanhos relativos de vazamento, e 100 repetições com seleções aleatórias dos trechos afetados. A ampla maioria das métricas não mostraram correlações significativas, e a maior correlação foi identificada entre as duas baseadas na hidráulica. O impacto das falhas foi diverso entre as métricas analisadas, e também não houve coincidência na avaliação relativa das redes quanto à sua resiliência. Os resultados dessa pesquisa demonstram que as métricas estudas não conseguiram capturar se um sistema é ou não resiliente de forma geral, mas sim quantificar aspectos da rede que podem ser relacionados a resiliência. |