Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Kawauchi, Tatiana Satie |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-15122015-105659/
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Resumo: |
Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome multissistêmica via final comum de diversas doenças cardíacas que cursa com redução da capacidade funcional e sintomas como fadiga muscular, dispneia e piora na qualidade de vida. Para melhorar a capacidade respiratória e funcional desses pacientes, estratégias voltadas ao fortalecimento muscular podem ser utilizadas, tais como o treinamento muscular inspiratório e o fortalecimento muscular periférico. Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de treinamento combinado muscular inspiratório e periférico de baixa intensidade (TBI) e de moderada intensidade (TMI) sobre a força muscular respiratória, a capacidade funcional e a qualidade de vida de pacientes com IC avançada. Métodos: Cinquenta e três pacientes com idade >= 18 anos, New York Heart Association (NYHA) classe funcional II-III e fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 40% foram randomizados em grupo Controle (sem intervenção), TBI (15% da pressão inspiratória máxima e 0,5 kg de carga periférica) ou TMI (30% da pressão inspiratória máxima e 50% da 1 repetição máxima). Ambos os programas de treinamento foram aplicados ao longo de 8-semanas e 7 sessões/semana com duração de 45 minutos cada sessão. Nós avaliamos ao longo do estudo: qualidade de vida, força muscular respiratória, função pulmonar, inflamação de vias aéreas, força muscular periférica, distância percorrida e classificação funcional NYHA. Resultados: Após 8-semanas, todos os pacientes dos grupos Controle (n=9), TBI (n=13) e TMI (n=13) relataram melhora de 10% na qualidade de vida. Os programas TBI e TMI resultaram em melhora da força muscular inspiratória (24 e 33%, respectivamente), força muscular periférica de membros superiores (41 e 72%, respectivamente) e de membros inferiores (28 e 47%, respectivamente) além de aumentar a distância percorrida (9 e 16%, respectivamente). O TMI também levou à melhora da força muscular expiratória e a melhora da classe funcional NYHA. Conclusões: O TMI melhorou a força muscular inspiratória, expiratória e periférica, distância caminhada e classe funcional da NYHA em pacientes com IC. No entanto, o TBI também foi benéfico para aumentar a força muscular inspiratória, a força muscular periférica e a distância percorrida. Dessa forma, o TBI é um método eficiente de reabilitação para pacientes com IC debilitados e/ou à espera de transplante cardíaco |