Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Vanessa Martins de |
Orientador(a): |
Stein, Airton Tetelbom |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/148096
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Resumo: |
Sepse é um importante problema de saúde pública, uma vez que seu tratamento gera altos custos a um sistema de saúde já sobrecarregado. É uma síndrome de alta mortalidade e morbidade que afeta, em geral, pacientes jovens com plena capacidade produtiva. A identificação e o tratamento precoce desta síndrome reduzem a morbimortalidade, assim como o custo. A proteína C reativa (PCR) e a procalcitonina (PCT) são bem estudadas como ferramentas para diagnóstico de infecção bacteriana em imunocompetentes, mas seu uso como ferramenta diagnóstica ainda não está estabelecido em pacientes imunossuprimidos. Portanto, a proposta deste estudo é avaliar a acurácia diagnóstica destes biomarcadores, em pacientes críticos imunossuprimidos (vírus da imunodeficiência adquirida HIV positivos, portadores de tuberculose (TBC), cirróticos e transplantados). Como o uso da proteína C ainda não está estabelecido, a primeira questão de pesquisa investigou seu potencial diagnóstico quando comparado ao teste padrão (cultural). O segundo artigo comparou a PCR com a PCT. Para isto foram realizados dois artigos de revisão sistemática com metanálise. O primeiro artigo comparou a acurácia em determinar infecção bacteriana em imunossuprimidos da PCR ao teste padrão-ouro (as culturas). A primeira revisão incluiu 1.418 pacientes e demonstrou uma boa acurácia da PCR como biomarcador no diagnóstico de infecção bacteriana, apresentando sensibilidade de 69% e especificidade de 76% com uma área sob a curva (AUC) de 0,77. Os resultados encontrados são similares aos da literatura para imunocompetentes,(3) sensibilidade de 75%, especificidade de 67% e Área Sob a Curva Receiver Operating Characteristic (AUROC) de 0,92. Quando a PCT foi comparada com a PCR, ambos os biomarcadores mostraram acurácia moderada na utilização como ferrramenta de diagnóstico de infecção bacteriana, com um diagnóstico da razão de chances (DOR) de 7,24 (95% CI (2,83-14,60) para PCT e de 5,56 (95% CI (5,21-10,30) para PCR. A PCT e a PCR apresentaram sensibilidade de 69% e 68% e uma especificidade de 75% e 71%, respectivamente. Ambas mostraram resultados semelhantes, podendo ser utilizadas no diagnóstico de sepse em imunossupressos. |