Avaliação da resistência adesiva, por meio do teste de microtração, da interface pino de fibras de vidro / cimento / dentina radicular variando-se cimentos, adevivos dentinários e tempo de armazenamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Mendonça Neto, Tatiany de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-09112007-145259/
Resumo: Avaliou-se, por meio do teste de microtração, a resistência adesiva da interface pino de fibras de vidro /cimento/ dentina radicular, variando-se cimentos, adesivos dentinários e tempo de armazenamento. Foram utilizados dentes caninos humanos permanentes, extraídos por razões periodontais, que tiveram suas coroas seccionadas e as raízes preparadas para receber pinos de fibras de vidro (Fibrekor). Os dentes foram aleatoriamente divididos em grupos de dez, variando a técnica de cimentação adesiva e o tempo de armazenamento. Os cimentos utilizados foram (1) Panavia F, (2) Variolink II, (3) Enforce, com seus respectivos adesivos. Avaliou-se também a influência da aplicação de uma camada do adesivo hidrofóbico Scotchbond Multi-Purpose Plus [SBMP] com o cimento Panavia F e Enforce. Espécimes cimentados com Variolink II, Panavia F com SBMP e Enforce com SBMP foram armazenados em água destilada por três meses. Após a cimentação, as raízes foram seccionadas (longitudinalmente e horizontalmente) com disco diamantado obtendo-se espécimes de 1mm de espessura, dois por terço da raiz. Os espécimes foram submetidos ao teste de microtração e o modo de fratura analisado em microscópio óptico. Os valores médios de resistência (MPa) foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey (p < 0,05). A análise estatística mostrou (1) diferenças significativas na resistência adesiva entre cimentos e terços sendo que na média total dos terços, o cimento Variolink II foi superior aos outros cimentos; (2) na análise por terços, o cimento Variolink II mostrou valores estatisticamente superiores para o terço cervical. Os cimentos Panavia F e Enforce apresentaram valores significativamente menores no terço cervical; (3) diferenças significativas na resistência adesiva, com a aplicação do adesivo hidrofóbico, independente da região avaliada; (4) diminuição significativa na resistência adesiva para os cimentos Variolink II e Enforce, após armazenamento em água; (5) após o armazenamento, o cimento Variolink II apresentou diminuição na resistência adesiva no terço cervical e o cimento Enforce nos terços médio e apical. O cimento Panavia F exibiu aumento significativo da resistência adesiva nos terços cervical e médio, e diminuição no terço apical; (6) em microscopia óptica, um padrão de fraturas predominantemente do tipo adesiva para todos os experimentos.