Comparação entre cimentos resinosos e uma resina \"bulk fill\" na cimentação de pinos de fibra de vidro - Análise de resistência adesiva e dureza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lobo, Tamile Rocha da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-12062018-092206/
Resumo: Este estudo comparou a performance de quarto agentes cimentantes com diferentes estratégias adesivas para cimentação de pinos de fibra de vidro em canais radiculares, através do teste de resistência adesiva e avaliando a dureza em diferentes profundidades. Para isto, foram utilizadas 60 raízes bovinas tratadas endodonticamente. Foram cimentados pinos de fibra de vidro Rebilda Post 20 de acordo com os seguintes protocolos divididos nos seguintes grupos: Grupos QM: Adesivo autocondicionante dual Futurabond DC + cimento resinoso dual Bifix QM; Group SE: Cimento resinoso autocondicionante de polimerização dual Bifix SE; Group RB: Adesivo autocondicionante de polimerização dual Futurabond DC + Resina Rebilda; Group XB: aplicação do adesivo autocondicionante de polimerização dual Futurabond DC + resina composta do tipo \"bulk fill\" X-tra Base. As raízes foram cortadas em fatias de 1mm e separadas em terços, sendo obtidos 2 corpos de prova por terço. Foram avaliadas a resistência adesiva (n=10) e a microdureza (n=5), após uma semana e após 4 meses de armazenamento em água. Para o teste de resistência adesiva (push- out) uma fatia de cada terço foi testada depois de uma semana e as outras 3 fatias provenientes do mesmo dente avaliadas após 4 meses. O ensaio de push out foi realizado a uma velocidade de 0,5mm/min até o deslocamento do pino e/ou fratura da interface adesiva. Para o teste de microdureza 20 dentes foram selecionados aleatoriamente e de cada dente foram obtidas seis 6 fatias que foram armazenadas em água destilada por uma semana até a mensuração em microdurômetro, após uma semana e após 4 meses. Os corpos de prova foram submetidos ao teste de microdureza Knoop em microdurômetro HMV-2000 (Shimadzu, Tokyo, Japan), cinco endentações foram realizadas na camada de cimento de cada fatia. Os dados referentes aos testes de resistência adesiva (push- out) e microdureza foram submetidas análise de variância 3 fatores (ANOVA), teste de tukey (p<0,05) e teste de correlação de Person. Os valores de resistência adesiva não apresentaram diferenças estatísticas significantes quando observado os valores de resistência adesiva entre os grupos QM, RB e XB (p>=0.05), porém menores valores de resistência adesiva foram observados no Grupo SE. Quando considerada a variável envelhecimento não foram encontradas diferenças na resistência adesiva medida em uma semana e 4 meses (p>=0.05). Para a microdureza diferenças estatisticamente significantes foram encontradas nos diferentes terços da raiz (p<0.05). Os agentes cimentantes apresentaram diferenças estatísticas significantes na dureza (p<0.05). O grupo XB apresentou os maiores valores seguido por QM, RB e SE. Os grupos SE, RB e XB não apresentaram 80% da dureza máxima nas fatias correspondentes a região apical do canal radicular. O teste de Person mostrou haver correlação positiva linear entre a resistência adesiva e a dureza medidas antes e após o envelhecimento. O uso cimento resinoso dual, associado a uma aplicação anterior do sistema adesivo, ainda é a escolha mais segura, pois apresentou valores de força de adesão elevados, associados a valores de dureza adequados, mesmo em regiões apicais do canal radicular.