Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Alison |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-10012008-103900/
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Resumo: |
A neuroimunomodulação é um ramo da ciência que estuda as inter-relações existentes entre o SNC e o SI. O termo inter-relações foi empregado porque, sabe-se hoje serem estas relações bidirecionais. Conhecendo-se a existência desta comunicação, não é difícil de se supor que substâncias que atuem no sistema neuro-endócrino tenham a capacidade de influenciar as respostas imunes seja por uma ação neuroimune indireta ou por outra que se faça diretamente nas células imunes. Os canabinóides (endógenos, derivados da planta e sintéticos) apresentam um amplo espectro de ações, dentre as quais cabe destacar aquelas sobre o comportamento (ansiedade e medo), o sistema neuro-endócrino (ativação do eixo HHA) e imune (resposta imune inata e adquirida). Estes efeitos são geralmente atribuídos à ligação dos canabinóides a receptores específicos presentes no SNC (receptores CB1) e na periferia (receptores CB2). Neste sentido, buscamos neste trabalho avaliar os efeitos da Anandamida (AEA), uma agonista canabinóide endógeno, sobre o comportamento, a ativação do eixo HHA e alguns parâmetros de atividade imune adquirida, e o fizemos à luz de mecanismos neuroimunomodulatórios. Nossos resultados mostraram que os efeitos da AEA sobre o comportamento são dependentes da dose e, também, do tempo de latência para as observações. Neste sentido, 10 minutos após a administração de doses crescentes de AEA observou-se, tanto no campo aberto como no LCE, um efeito que seguiu um padrão de curva em U invertido dependente da dose. Nossos resultados mostraram, também, que a AEA na dose de 0,1mg/kg administrada 90 minutos antes das observações, aumentou o tempo gasto pelos animais em movimento na zona periférica e diminui o tempo gasto em movimento na zona central do campo aberto. Mostrou-se, ainda, que a AEA na dose de 0,1mg/kg aumentou acentuadamente os níveis séricos de corticosterona nos animais medidos 45 e 90 minutos após a administração. Finalmente, mostrou-se que uma dose de 0,1mg/kg de AEA previamente a uma imunização com OVA promoveu um aumento da reposta de hipersensibilidade do tipo tardia (DTH) e um aumento na porcentagem de proliferação de células T CD4+. Estes resultados em seu conjunto permitem sugerir que a AEA (0,1mg/kg) administrada 90 minutos antes das observações tenha se comportado como um estressor químico, promovendo efeito semelhante ao de ansiogênicos no campo aberto e aumentando os níveis séricos de corticosterona; esses níveis aumentados de corticosterona teriam sido os responsáveis pelo aumento da resposta imune celular (Th1) observada. |