Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Franco, Cláudio Roberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-19022003-164223/
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Resumo: |
O ácaro-da-leprose Brevipalpus phoenicis (Geijskes) é uma das principais pragas da citricultura por ser o vetor do vírus causador da leprose dos citros. O acaricida propargite tem sido bastante utilizado no controle deste ácaro. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi o de coletar subsídios para a implementação de um programa de manejo da resistência de B. phoenicis ao propargite. Foram conduzidos trabalhos de caracterização da linha-básica de suscetibilidade de B. phoenicis ao propargite, monitoramento da suscetibilidade ao propargite em diferentes populações de B. phoenicis, caracterização da resistência de B. phoenicis ao propargite e avaliação da interação de B. phoenicis, propargite e citros. A técnica de bioensaio adotada foi o contato residual pulverizando discos de folhas de citros com o auxílio da Torre de Potter. As CL50 (IC 95%) estimadas para as linhagens suscetível (S) e resistente (R) foram 217,51 (207,07-228,35) e 2.195,43 (1.759,23-2.808,21) mg de propargite/ml de água [I.A. (ppm)] respectivamente. A razão de resistência foi de 10 vezes. As concentrações diagnósticas definidas para o monitoramento da suscetibilidade foram 320 e 720 mg de propargite/ml de água [I.A. (ppm)]. Foram observadas diferenças significativas na suscetibilidade de populações do ácaro-da-leprose ao propargite. A partir da avaliação da interação de B. phoenicis, propargite e citros, verificou-se que o modo de exposição de ácaros por contato residual proporcionou maior discriminação entre as linhagens S e R do que por contato direto em condições laboratoriais. A persistência da atividade biológica de propargite sobre frutos de citros foi baixa em condições de campo e as linhagens S e R foram claramente discriminadas pelo resíduo de propargite, sugerindo que a evolução da resistência pode se processar principalmente pelo contato residual de B. phoenicis sobre o propargite. |