Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Prado, Danilo Marcelo Leite do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-24112008-123932/
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Resumo: |
Crianças obesas apresentam redução da capacidade cardiorrespiratória e o excesso de peso corporal pode levar a uma diminuição da eficiência ventilatória. Assim, testamos as hipóteses que em crianças obesas: 1) A eficiência ventilatória está diminuída; 2) a perda de peso associada à dieta hipocalórica melhora a eficiência ventilatória em crianças obesas durante o exercício físico progressivo; e 3) a perda de peso associada à dieta hipocalórica mais ao treinamento físico restaura a eficiência ventilatória durante o exercício físico progressivo para os níveis observados em crianças eutróficas. Estudamos 38 crianças obesas (10,2±0,2 anos; IMC>95%) que foram divididas aleatoriamente em dois grupos: dieta (n=17; IMC= 30±1 kg/m2) e dieta associada ao treinamento físico (n=21; 28±1 kg/m2). Dez crianças eutróficas controle foram incluídas no estudo (9,9±0,3 anos; 17± 0,5 kg/m2). Todas as crianças realizaram teste cardiorrespiratório máximo em esteira para determinação do limiar anaeróbio ventilatório e da capacidade cardiorrespiratória. A eficiência ventilatória foi determinada pelo método do equivalente ventilatório de dióxido de carbono (VE/VCO2) no limiar anaeróbio ventilatório. Crianças obesas mostraram reduzida capacidade cardiorrespiratória e menor eficiência ventilatória em comparação as controle (25,9 ±0,8 ml/kg/min vs. 36,3±1,9 ml/kg/min; 39,3±0,9 vs. 32,9±0,5, respectivamente) (P<0,05). Após as intervenções todas as crianças obesas mostraram a mesma eficácia na redução do peso corporal (Dieta; = -5,4 ± 0,7 kg e Dieta associada ao treinamento físico; = -6,6 ± 0,7 kg; P<0,05). O grupo submetido à dieta não melhorou a capacidade cardiorrespiratória e a eficiência ventilatória (P>0,05). Ao contrário, o grupo dieta associada ao treinamento físico teve aumento na capacidade cardiorrespiratória (VO2 = 6,9 ± 0,9 ml/kg/min; P=0,01) e melhora na eficiência ventilatória (VE/VCO2= -6,1 ± 0,9; P=0,01). Além disso, após a dieta e treinamento físico a eficiência ventilatória foi similar entre as crianças obesas e o grupo controle. Estes resultados mostram que em crianças obesas a eficiência ventilatória esta diminuída durante o exercício físico progressivo. Além disso, a perda de peso associada à dieta hipocalórica mais o treinamento físico, ao contrário da dieta isoladamente, foi capaz de restaurar a eficiência ventilatória durante o exercício físico progressivo. A diminuição da dispnéia aos esforços pode contribuir para maior adesão aos programas de exercício físico bem como aumentar a atividade física espontânea, favorecendo assim maior gasto energético e manutenção da perda de peso |