Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Mioto, Alline Mardegan [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154658
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Resumo: |
A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica, autoimune e de etiologia e patogênese desconhecidas que afeta o sistema musculoesquelético. O exercício físico é indicado como meio de auxiliar a retardar a incapacidade funcional, ajudando a melhorar a função articular. OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi analisar os efeitos que exercício físico aquático ─ nas intensidades baixa, média e alta ─ provocam na inflamação articular, nas propriedades dos ossos, fêmur e tíbia, na artrite induzida em joelhos de ratos. MÉTODOS: Foram utilizados 20 ratos machos Wistar com 60 dias de idade, divididos em 5 grupos: Grupo Controle Artrite (GCA) n= 4, Grupo Controle Placebo (GCP) n=4, Grupo Atividade física baixa (GB) n=4, grupo Atividade Física Moderada (GM) n=4 e grupo Atividade Física Intensa (GI) n=4. Os grupos de atividade física foram submetidos à injeção intraarticular (ia) de 0,05 ml/100g Zymosam (1mg/50µL) no joelho direito. Os animais do grupo controle artrite (GCA) receberam solução salina no joelho direito ao invés do Zymosan, e os animais do grupo controle placebo (GCP) foram submetidos somente ao estresse da agulha. Os animais foram submetidos à atividade aquática durante 30 minutos, 4 vezes na semana, durante 5 semanas, sendo a intensidade do exercício determinada por meio da sobrecarga colocada no dorso de cada animal em seus respectivos grupos: GB 1%, GM 5%, GI 15% do peso do rato, no grupo GCA não foi adicionada sobrecarga. Os animais foram eutanasiados após 5 semanas de treinamento. RESULTADOS: Observou-se que o grupo de baixa intensidade, e os grupos que não fizeram exercício GCA e GCP, ganharam mais peso comparado ao grupo de média intensidade GM. Em relação ao edema articular houve diminuição do mesmo no grupo GI após a terceira semana de treino e no grupo GM após a 4º semana de exercício, já em relação ao conteúdo mineral ósseo (CMO) da tíbia houve diminuição do grupo GM quando comparado ao grupo GCP (p=0,026), já na densidade mineral óssea da tíbia houve diminuição do grupo GM comparado aos grupos GCP (p=0,001), GCA (p=0,002), GB (p=0,026). Para Área do fêmur, o grupo GI apresentou aumento comparado aos grupos GB (p=0,014) e GM (p=0,008). CONCLUSÃO: conclui-se que os exercício de intensidade moderada e alta intensidade promovem melhores resultados que os exercícios de baixa intensidade. |