Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Patricia Tavares dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-24072017-183921/
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Resumo: |
Introdução A realização de ações educativas aos profissionais dos serviços hospitalares de urgência é de grande relevância, considerando seu papel estratégico para o Sistema Único de Saúde. A despeito dessa relevância, ainda carecem de maior consistência na avaliação de seus resultados e impactos. Diante disso, este projeto teve como Objetivo geral avaliar um processo formativo voltado para o desenvolvimento gerencial de profissionais atuantes na linha de atenção às urgências. Método Trata-se de um estudo de caso, cujo material de análise constituiu-se de 146 avaliações do módulo Introdutório, 972 avaliações dos outros dez módulos, 895 autoavaliações dos participantes e 26 projetos gerenciais elaborados pelos participantes do processo formativo de 26 hospitais e de três regiões metropolitanas brasileiras. Destes 26 hospitais, dois foram selecionados para participar de dois encontros de grupo focal cada, com oito integrantes por grupo, a fim de avaliar a percepção de impacto e suporte à transferência. A análise dos dados foi realizada pela estatística descritiva, inferencial e análise fatorial que resultou em três fatores na avaliação da satisfação do módulo Introdutório e quatro nos demais módulos; na autoavaliação, dois fatores. Resultados As escalas utilizadas apresentaram evidências de validade expressas pela variância superior a 50% e Alpha de Cronbach superior a 0,9. As médias da avaliação da satisfação, com valor máximo 6,0, variaram de 5,3 a 5,6 do módulo Introdutório e 4,7 a 5,6 dos demais módulos; das autoavaliações de 4,5 a 5,7. Quanto à avaliação da percepção de impacto e suporte à transferência, realizada em dois hospitais, a maioria das ações propostas nos projetos gerenciais foi implementada. Foram encontradas diferenças significativas entre as regiões nos Fatores 1 (p<0,001) e 3 (p<0,01) da avaliação de satisfação do módulo Introdutório; nos Fatores 1 (p=0,005) e 2 (p<0,0001) das autoavaliações; nos critérios apresentação do hospital e diagnóstico situacional da avaliação dos projetos gerenciais (p<0,05); entre os módulos do processo formativo nos fatores 1 (p=0,04), 3 (p<0,0001) e 4 (p<0,001), da avaliação de satisfação. Os projetos gerenciais foram bastante distintos quanto à estrutura e conteúdo, em especial, no detalhamento da análise situacional e Planejamento Estratégico Situacional, indicando fragilidade na coleta e análise crítica de dados e proposição de intervenções de modo estruturado. Os fatores que favoreceram a implementação estavam relacionados ao apoio da diretoria e dos colegas. Já os fatores dificultadores, foram relativos a problemas estruturais como déficit de pessoal, recursos materiais e financeiros. Conclusões Foi possível concluir que as escalas de avaliação aplicadas são confiáveis. Os participantes mostraram-se satisfeitos com o processo formativo, tendo se envolvido nas atividades e desenvolvido competências, segundo sua autoavaliação. Embora a aquisição de habilidades tenha se expressado, de modo geral, pouco consistente nos projetos gerenciais, a maioria das ações propostas pelos hospitais foram desenvolvidas, tendo havido apoio dos pares e da diretoria. O entrave esteve relacionado à ausência de elementos estruturais. |