Estresse laboral na equipe de enfermagem do setor de emergências de um hospital no interior do estado de São Paulo e suas repercussões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Corsi, Eliana Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-17042013-152013/
Resumo: Segundo a literatura os hospitais de emergência sofrem, mais do que outras unidades, os efeitos da falta de investimento no sistema público de saúde e de sua crise de governabilidade. O estresse tem despontado como fator desencadeante de doenças ocupacionais, prejudicando todos os atores envolvidos na assistência à saúde, pensando nisso, decidimos realizar uma pesquisa quantitativa e descritiva, realizada como estudo de caso em um hospital estadual no interior de São Paulo que atende Urgências Clínicas e Psiquiátricas, com o objetivo principal de: identificar possíveis causas do estresse entre trabalhadores de enfermagem das alas de emergência e comparar os estressores da Sala de Urgência (S.U.) e Emergências Psiquiátricas (P.Q.U.). O referencial teórico utilizado é o de Robert Karasek sobre demanda-controle de estresse. Na metodologia utilizamos a observação de campo, e após, aplicamos o instrumento Job Content Questionnaire. Encontramos Alpha de Conbrach negativo para três dimensões: DA (Autoridade decisória), PsD (Demanda psicológica) e JI (Insegurança no trabalho), e relacionamos isso com a inadequação transcultural da tradução da escala para a realidade brasileira, principalmente no que tange a estabilidade empregatícia. Na comparação entre os setores observamos que o setor S.U. apresentou escores mais altos para PsD (Demanda psicológica), PhD (Demanda física), CT (Controle no trabalho) e SD (Uso de habilidade). O Suporte Social foi maior para o setor P.Q.U. Concluímos que são necessários novos estudos com o mesmo objetivo para comparações e ainda sugerimos uma revisão da tradução da escala para o português com adequação a nossa realidade empregatícia.