Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Micheletti, Lígia Broglio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-12092023-073230/
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Resumo: |
No capítulo 1, foram avaliados substratos (casca de pinus, fibra de côco e areia), desinfestações (Orthocide®, Álcool 70% diluído e associado a Hipoclorito de sódio diluído em água destilada e água corrente), escarificações mecânicas (lateral, basal e não lesionada) e retirada do tegumento (ausência e presença) na germinação das sementes de abacateiros \'Margarida\' e \'Fortuna\'. Apenas a escarificação mecânica (basal ou lateral) resultou em maior Índice de Velocidade de Germinação para ambas as cultivares. No capítulo 2, o objetivo foi investigar se a aplicação de adubação e solução nutritiva via fertirrigação em substrato comercial, reduz o período para a produção de mudas de abacateiros \'Hass\' sobre o porta-enxerto \'Fortuna\'. No 1º ciclo, foram testadas soluções nutritivas em 3 concentrações (T1, T2 e T3), adubo de liberação lenta Osmocote® 15-9-12 (T4) e água destilada (T5). No 2º ciclo, foram selecionados os tratamentos que proporcionaram a formação dos porta-enxertos em menor tempo no 1º ciclo, acrescidos de 2 formulações de fertilizantes foliares: Crop+® e Supla Sílica®, ambos com 4 aplicações quinzenais. Foram avaliados diâmetro, altura, índice de clorofila foliar, número de folhas, área foliar, área superficial e volume das raízes dos porta-enxertos no 1º ciclo, e das mudas no 2º ciclo. Também foram analisadas a massa fresca e seca da parte aérea e do sistema radicular, a fixação do enxerto e a análise foliar (apenas no 2º ciclo). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 14 repetições (análises não destrutivas), 12 repetições (destrutivas) no 1º ciclo, e 26 repetições (não destrutivas), 12 (destrutivas) sendo 3 para análises foliares no 2º ciclo. O Osmocote® resultou em porta-enxertos aptos para enxertia em menor tempo, com maior fixação do enxerto, assim como a solução mais concentrada. Os resultados apontam que soluções ainda mais concentradas podem antecipar o desenvolvimento das mudas, mas, ainda assim, é possível produzir porta-enxertos sem o aporte de nutrientes, porém em maior tempo. A aplicação de fertilizantes foliares interferiu apenas na composição de macro e micronutrientes das mudas. No 3º capítulo, o objetivo foi comparar o desenvolvimento de porta-enxertos de abacateiros produzidos em saquinhos plásticos (T1) e pela técnica air pruning (T2), ambos em casca de pinus (4,5L). O delineamento foi inteiramente casualizado com 30 repetições, sendo avaliados a altura, diâmetro, número de folhas e índice de clorofila foliar a cada 10 dias por 60 dias. As análises destrutivas (12 plantas/tratamento) envolveram a mensuração da área foliar, massa fresca e seca da parte aérea e sistema radicular, volume, área superficial, comprimento e diâmetro das raízes. A técnica de air pruning favoreceu a produção dos porta-enxertos de abacateiro cv. Fortuna, por apresentarem maior massa fresca e seca da parte aérea, com 10,7% a mais de folhas e sistema radicular mais fino e ramificado, com comprimento total de 4193,94 cm e diâmetro médio inferior de 1,09 mm quando comparado às plantas dos saquinhos em que o comprimento total observado foi de 3160,86 cm e diâmetro de 1,27 mm. |