Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Brosco, Telma Vidotto de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-06102020-175132/
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Resumo: |
O objetivo da cirurgia primária do palato é restabelecer um mecanismo velofaríngeo competente que permita uma fala normal, por meio de uma reconstrução anatômica e funcional do palato ao mesmo tempo em que previne complicações na orelha média evitando comprometimento do crescimento do terço médio da face. Entre os diversos centros craniofaciais mundiais existe uma preocupação constante de documentar os resultados dos diversos procedimentos numa tentativa de identificar se existe um procedimento com resultados bons tanto para fala quanto para o crescimento facial. A literatura apresenta dados conflitantes com relação à ocorrência de fístula com incidência variando entre 0% e 78%. Este trabalho visa contribuir com informações sobre a ocorrência de fístula após a palatoplastia primária em pacientes com fissura labiopalatina unilateral (FLPU). Os objetivos deste estudo foram: a) estabelecer um protocolo para a classificação de fístula; b) descrever a ocorrência de fístulas e outras complicações operatórias num grupo de 466 pacientes com FLPU; c) descrever a abordagem de tratamento usada para a correção das fístulas; d) comparar a ocorrência de fístula entre os quatro cirurgiões que realizaram as palatoplastias; e) comparar a ocorrência de fístula entre as duas técnicas utilizadas na palatoplastia primária; f) comparar a ocorrência de fístula entre os dois tempos para realização da palatoplastia primária (precoce de 9 a 12 meses e tardio de 15 a 18 meses); g) verificar a relação entre o tipo de fístula e a amplitude da fissura; h) verificar a relação entre o tipo de fístula e o uso de incisão relaxante; i) verificar a relação entre o tipo de fístula e um índice de relação dento-oclusal; j) verificar a relação entre o tipo de fístula e sinais indicativos de disfunção velofaríngea. Usando o protocolo para classificação de fístula estabelecido para este estudo 16% dos pacientes estudados apresentaram fístula no palato localizadas após o forame incisivo. A ocorrência de fístula no grupo de pacientes que recebeu o procedimento de Furlow (20,6%) foi significativamente maior (p=0,032) que no grupo que recebeu o procedimento de von Langenbeck (11,7%). A incidência foi relacionada ao cirurgião (p=0,004), a amplitude da fenda (p=0,031), e achados de fala indicativos de presença de disfunção velofaríngea (p>0,001). As diferenças quanto à idade na palatoplastia, o uso de incisões relaxantes e o índice de relação dento-oclusal não foram significantes |