O comportamento de epítetos com convencer: evidência experimental sobre o sujeito nulo do português brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Coelho, Claudia Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-08052020-192949/
Resumo: Asumindo a Teoria de Controle por Movimento (Hornstein 1999, 2001, Boeckx, Hornstein e Nunes 2010) e a sua extensão para os sujeitos nulos do português brasileiro (Ferreira 2000, Rodrigues 2004), esta dissertação investiga experimentalmente o comportamento de epítetos em orações finitas associadas ao verbo convencer. Na literatura, há controvérsia sobre tal comportamento (Ferreira 2000, Rodrigues 2004, Modesto 2000, 2011, Nunes 2013, 2019), com consequências diretas para uma análise em termos de movimento para os sujeitos nulos. Nossos resultados apontam que os epítetos são sensíveis às relações de c-comando relevantes para a discussão em torno das sentenças com convencer e quanto ao estatuto da oração finita associada a esse verbo, mostramos que o objeto da matriz nessas sentenças pode ser o antecedente de um epíteto encaixado, se comportando como o objeto da matriz de sentenças com orações adjuntas e de forma oposta ao das sentenças com convencer e oração infinitiva. Dessa forma, defendemos que os resultados obtidos estão de acordo com a proposta de Rodrigues (2004) de que essa oração finita ocupa uma posição estrutural de adjunto e, indiretamente, de acordo com uma análise dos sujeitos nulos do português brasileiro em termos de movimento.