Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Franci, André |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-23082024-152300/
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Resumo: |
Introdução: Pacientes com doença arterial coronariana (DAC) em uso de antiagregantes plaquetários inibidores P2Y12 e que mantêm alta reatividade plaquetária residual (ARPR) apresentam um maior risco para a ocorrência de eventos isquêmicos. A doença renal crônica (DRC) é considerada um importante fator de risco para ARPR em pacientes em uso de clopidogrel e no estudo PLATO, o ticagrelor comparado ao clopidogrel foi associado a uma redução numericamente maior de eventos isquêmicos e mortalidade em pacientes com DRC, em comparação aos pacientes com função renal normal (FRN). Objetivo: Analisar se a reatividade plaquetária com clopidogrel e ticagrelor é influenciada pela presença de DRC. Métodos: Pacientes com DAC estável (síndrome coronária aguda há mais de 1 ano) foram incluídos em um estudo randomizado, duplo-cego e placebo-controlado. Pacientes com FRN e DRC foram pareados por idade, sexo e peso e randomizados para tratamento com clopidogrel ou ticagrelor por 7 dias. A reatividade plaquetária basal e pós-tratamento foi medida pelo método VerifyNow P2Y12 (VNow) e a proporção de pacientes com ARPR (VNow 208 PRU) foi comparada entre os grupos. Resultados: A média de idade da população foi de 71±5 anos, 29% eram mulheres e as medianas das taxas de filtração glomerular nos grupos FRN e DRC foram de 80 (68 - 94) e 41 (35 - 52) ml/min/1,73 m2, respectivamente. A proporção de pacientes randomizados para clopidogrel com ARPR foi de 21% e 50% nos grupos FRN e DRC, respectivamente (p<0,01). A ARPR com ticagrelor foi semelhante e <5% em ambos os grupos. Conclusões: A ARPR em pacientes com DRC em uso de clopidogrel é significativamente maior que em pacientes com FRN e isso poderia explicar, em parte, o maior risco de eventos isquêmicos nesta população. A ARPR com ticagrelor é baixa, independentemente da função renal |