O sistema verbal do balanta: um estudo dos morfemas de tempo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gomes, Cleonice Candida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-19012009-154521/
Resumo: Este trabalho analisa os valores dos morfemas de tempo e de modalidade da língua balanta. O balanta é uma língua falada entre Casamansa, sul do Senegal, e o rio Geba, norte de Guiné-Bissau. A língua balanta pertence à família Atlântica do tronco Nigero-Congolês, que possui como línguas mais faladas: fula, uolofe (wolof), diola, serer, temne. A língua balanta se encontra no braço do norte, no grupo denominado Bak, juntamente com o diola, o manjaco, o mancanha e o papel. O paradigma verbal do balanta apresenta os seguintes morfemas de tempo e de modalidade: {-Æ} presente, passado remoto, futuro, mudança de estado, dêitico, concluso, e inconcluso, os quatro últimos são usados para a expressar a atitude do falante em relação ao conteúdo proposicional ou ao valor de verdade do enunciado, ou em relação ao ouvinte a quem o enunciado se destina. O morfema {-Æ} presente, de acordo com o paradigma verbal e o tipo de verbo, apresenta valores como presente e passado no acabado; presente ou futuro no inacabado; os morfemas de modalidade, de acordo com o paradigma verbal e o tipo de verbo, apresentam valores como mudança de estado e interrupção da ação, fechamento da ação no tempo e certeza ou não fechamento da ação e incerteza.