Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Santos, Cecilia Helena Godoy Rodrigues dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-16092024-092501/
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Resumo: |
Situado no âmbito da preservação do patrimônio no Brasil, este trabalho se interessa em discutir as ideias e as práticas que estão na origem da organização do atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN (situadas entre as décadas de 1920 e 1960), a partir da estrutura e do conteúdo do seu texto fundador: o anteprojeto para o Serviço do Patrimônio Artístico, elaborado por Mario de Andrade em 1936. Como hipótese principal consideramos que Mario de Andrade - autor do anteprojeto e grande interlocutor da Instituição até sua morte - e Rodrigo Melo Franco de Andrade - autor do texto do Decreto-lei n. 25 / 1937 que organiza legal e administrativamente o Serviço do patrimônio, dirigindo-o durante os primeiros 30 anos de existência - representam as duas faces solidárias da ação patrimonial do IPHAN no momento da sua criação, pensando e agindo de forma dialética e complementar, e de acordo com os princípios esboçados no anteprojeto. Discutimos essa hipótese a partir de pesquisa bibliográfica retrospectiva e de investigação em arquivos técnicos e administrativos ligados a personagens e Instituições que participaram do debate para a criação do IPHAN. Ao orientar a pesquisa para a problematização e superação da dicotomia que tem restringido a discussão sobre patrimônio no Brasil à contraposição ideológica entre \"pedra e cal\" (o material contemplado no decreto) e \"cultural\" (o imaterial contemplado no anteprojeto), tomou-se fundamental historiar as noções que conformaram o campo da preservação do patrimônio, no Brasil e internacionalmente, situando-as no tempo e no espaço, bem como estabelecer os contornos desse campo do conhecimento. |