Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bandoria, Natália de Aguiar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-10012025-131528/
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Resumo: |
Foram realizados dois experimentos com borregas (desempenho) e um com ovelhas em lactação com o objetivo de definir a dose ideal de monensina sódica na dieta de ovinos confinados. Experimento 1: Foram utilizadas 60 borregas mestiças (Dorper x Santa Inês), com peso médio inicial de 25,4 ± 0,02 kg e 105 ± 0,2 dias de idade. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados, com 3 tratamentos e 20 blocos, definidos de acordo com peso e idade dos animais. As dietas experimentais foram: uma mesma dieta base com a inclusão de monensina na dose de: 0 (M0), 12,5 (M12,5) e 25 mg/kg de MS (M25). O CMS (P<0,05) e o GMD (P<0,01) das borregas diminuíram linearmente com o aumento na dose de monensina nas dietas, consequentemente, a EA (P<0,01) diminuiu de forma linear com o aumento na dose do ionóforo. Experimento 2: Foram utilizadas 48 borregas mestiças (Dorper x Santa Inês), com peso médio inicial de 21,3 ± 0,4 kg e 90 ± 0,6 dias de idade. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados, com 6 tratamentos e 8 blocos, definidos de acordo com peso e idade dos animais. Os tratamentos experimentais utilizados foram em esquema fatorial 2x3, sendo: Dois teores de volumoso (5% e 10% de MS) e três doses de monensina (0, 12,5 e 25 mg de monensina/kg de MS). Neste experimento, o CMS também diminuiu linearmente com o aumento na dose de monensina na dieta (P<0.01), porém, esta redução não gerou prejuízo ao GMD, que não diferiu entre os tratamentos. Consequentemente, a EA aumentou de forma linear o aumento nas doses de monensina (P<0.05). Além disso, o aumento nas doses de monensina diminuiu linearmente (P<0.01) a contagem de OOPG das borregas, sendo então 25 mg/kg de MS a melhor dose neste ensaio. Experimento 3: Foram utilizadas 30 ovelhas mestiças (Dorper x Santa Inês) com 4 semanas em lactação e peso médio inicial de 58 ± 1,6 kg, alojadas em baias juntamente com sua(s) cria(s). Destas 30 ovelhas, 27 foram de parto simples e 3 foram de parto duplos, totalizando 33 crias, das quais 15 fêmeas e 18 machos. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados, com 3 tratamentos e 10 blocos. As dietas experimentais foram: uma mesma dieta base com a inclusão de monensina na dose de: 0 (M0); 12,5 (M12,5); 25 mg/kg de MS (M25). A monensina não causou nenhum efeito sobre as matrizes suplementadas, sendo o CMS, peso final, produção e composição do leite similares entre os tratamentos. O ionóforo também não alterou nenhuma variável relacionada ao desempenho das crias. Portanto, considerando os três experimentos, a monensina se mostrou efetiva apenas para as borregas do experimento 2, as quais estavam comprovadamente infectados com coccídeos de Eimeria, sendo a dosagem de 25 mg/kg de MS a mais efetiva no controle parasitário e na melhoria do desempenho produtivo. Para as borregas do experimento 1, que foram mantidas em piso ripado e a condição parasitária era desconhecida, a inclusão de monensina em qualquer dose, piorou o desempenho produtivo dos animais, não sendo recomendado o seu uso. Além disso, não houve ganho adicional em se adicionar monensina na dieta das ovelhas, no que se refere a produção e composição do leite e desempenho das crias. |