Prevalência e reatividade cruzada entre SARS-CoV-2 e HCoVs endêmicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lima, Ariane Cesario
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5146/tde-07122023-181214/
Resumo: Os coronavírus são conhecidos desde a década de 1960. Até hoje, existem sete coronavírus conhecidos capazes de infectar humanos: OC43, HKU1, NL63 e 229E. Esses geralmente causam sintomas de resfriado comum, principalmente em períodos de inverno. O Mers-CoV e o Sars-CoV causaram surtos controlados em alguns países.No entanto, no final de 2019, surgiu uma nova variante na China, chamada de Sars-Cov-2. Em pouco tempo, o vírus se espalhou pelo mundo, tornando-se uma pandemia. A infecção por Sars-CoV-2 pode levar a diferentes desfechos clínicos em humanos, desde casos assintomáticos até infecções graves. Ainda não está claro quais são os fatores que podem levar a um prognóstico pior da doença. Portanto, nosso objetivo foi entender os mecanismos humorais que levam a diferentes desfechos e o papel dos coronavírus endêmicos na doença COVID-19.Para isso, utilizamos amostras de 252 indivíduos internados no Hospital das Clínicas em São Paulo. Comparamos os títulos de anticorpos IgG RBD entre o Sars-CoV-2 e os HCoVs. Constatamos que infecções prévias por coronavírus endêmicos não influenciam o desfecho final da doença COVID-19.No entanto, é importante ressaltar que mais estudos são necessários para uma compreensão completa dos fatores que contribuem para a gravidade da doença. Nossas descobertas fornecem um insight inicial sobre o papel dos coronavírus endêmicos, mas mais pesquisas são essenciais para corroborar esses resultados e ajudar no desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento para a COVID-19