Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rocco, Lygia Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8154/tde-23042009-122942/
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Resumo: |
Este trabalho trata de mostrar que nem todos os árabes eram nômades e que mesmo estes desempenharam um importante papel no desenvolvimento social, cultural e artístico da antiguidade pré-islâmica, pois foram eles os responsáveis pela transmissão e conhecimentos existentes na época, e que colocaram em contato os pontos mais distantes desta vasta região. Também os árabes sedentários participaram ativamente do processo político desta área durante o império romano, parta, e mais tarde sassânida e bizantino. A pesquisa acentua o fato da arquitetura do Islão ter sido formada a partir das tradições regionais das populações islamizadas e de sua obediência e entendimento de um livro religioso, o Alcorão, que regulou a sociedade, e em decorrência a sua maneira de ver o mundo e de se relacionar com o espaço e com as expressões artísticas. A análise dos eventos históricos, das técnicas construtivas e dos edifícios da região estudada [os paises do norte da África, e do Oriente Médio (península arábica, crescente fértil, Irã) tratou de demonstrar o desdobramento que teve na construção do edifício escolhido como representativo da arquitetura árabe e que foi o objeto de análise, a mesquita de Ibn Tülün. Além disso, mostra que durante o primeiro período da expansão islâmica, houve uma intensa fusão de culturas. Esta situação fez com que toda esta região sob a expansão mulçumana se comportasse de maneira similar a da Antigüidade, ou seja, como uma ponte onde trafegaram correntes de pensamento e cultura entre os extremos, o Ocidente e o Oriente Médio. Esta foi uma época de intensa urbanização e fundação de novas cidades e é dentro deste processo de fusão de culturas, que as cidades vão se construindo e dentro delas, os seus principais edifícios, no caso da cidade muçulmana, a mesquita. |