Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Augusto, Walter Marquezan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2133/tde-22032021-152814/
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Resumo: |
Esta tese tem por objetivo analisar o processo de desestatização das ferrovias federais brasileiras, ocorrido durante a década de 1990, pela perspectiva do Direito Econômico. O trabalho parte da premissa metodológica de que a desestatização constitui um processo histórico de organização jurídica do espaço de acumulação capitalista no setor ferroviário. Neste sentido, o primeiro capítulo apresenta uma revisão bibliográfica da historiografia que analisa as ferrovias brasileiras. Em decorrência disso, assume-se a hipótese de que o processo de desestatização pode ser melhor explicado mediante o contraste com o paradigma jurídicoeconômico anterior, conformado pelo processo de constituição da Rede Ferroviária Federal S.A., durante a década de 1950. Para realizar o referido contraste, opta-se pelo estudo de fontes primárias documentais que informaram a constituição daquela empresa estatal e a desestatização das ferrovias. Ao longo do segundo capítulo, busca-se reconstruir o nexo entre ferrovias e desenvolvimento econômico que orientou a criação da Rede Ferroviária Federal S.A.. Neste sentido, procura-se demonstrar que a empresa estatal foi concebida para equilibrar crise e desenvolvimento através do reaparelhamento material e da reorganização administrativa das ferrovias. No terceiro capítulo, busca-se reconstruir tanto os argumentos quanto o fundamento material que serviram de justificativa para a desestatização. Desta forma, infere-se a partir da análise que a organização jurídica do espaço de acumulação capitalista nas ferrovias federais, a partir da década de 1990, convergiu com os interesses privados dos novos concessionários do serviço público de transporte ferroviário. O trabalho finaliza com a apresentação do contraste dos diferentes aspectos dos dois paradigmas jurídicos em análise. |