Promoção de saúde em cena: considerações teóricas para uma prática teatral de educação em saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Leme, Alexandre de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-12072022-094317/
Resumo: Objetivo. Propor a estruturação de um campo teórico em Educação em Saúde realizado através do exercício da teatralidade. Metodologia. Buscamos problematizar as práticas educativas em Saúde Pública analisando obras teóricas da Saúde Pública em Promoção de Saúde e Educação em Saúde; metodologias de pesquisa qualitativa, em especial o Discurso do Sujeito Coletivo; a obra do teatrólogo brasileiro Augusto Boal; bem como a ideologia educativa proposta por Paulo Freire. Resultados. Partindo de experiências práticas de Educação em Saúde, no campo da Saúde Pública, delineamos um arcabouço teórico de sustentação para a utilização do exercício da teatralidade enquanto instrumento para Educação em Saúde de forma problematizadora, dialógica, crítica, participativa e capaz de permitir a expressão do Ser Humano em sua inteireza. Analisamos a produção teórica e prática presente na obra do teatrólogo brasileiro Augusto Boal com especial ênfase para a Poética do Oprimido. Buscamos intersecções entre esta poética e o Discurso do Sujeito Coletivo à luz da Promoção de Saúde em sua vertente educativa dentro de uma discussão contemporânea destas últimas. Conclusões. Foi-nos possível identificar a viabilidade de utilizar o exercício da teatralidade, conforme proposto por Augusto Boal em sua Poética do Oprimido, aliada à metodologia de pesquisa qualitativa conformada pelo Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Concluímos que esta intersecção entre exercício da teatralidade e DSC constitui uma prática de Educação em Saúde problematizadora, crítica e democraticamente participativa que permite a expressão Humana em sua inteireza rumo à reflexão e transformação das condições de saúde de coletividades e/ou grupos de pessoas.