Avaliação da estabilidade do movimento de avanço de maxila em pacientes com fissura labiopalatina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Menezes, Juliana Dreyer da Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-20072015-160710/
Resumo: A cirurgia ortognática é uma indicação frequente no tratamento das deformidades dentoesqueléticas em pacientes com fissuras labiopalatinas, porém a recidiva pós-cirúrgica é relatada como uma complicação comum quando avaliada em longo prazo. A existência de discrepâncias severas somada à presença de fibrose e tecido cicatricial residuais no palato faz com que o risco de instabilidade pós-operatória seja ainda mais elevado nestes pacientes. Raros trabalhos analisam a estabilidade pós-cirúrgica em pacientes com fissuras labiopalatinas e, até o presente momento, nenhum trabalho correlacionou a amplitude de movimento com a recidiva pós-operatória. O presente estudo propôs avaliar a estabilidade pós-cirúrgica de 87 pacientes com fissura labiopalatina submetidos à cirurgia de avanço da maxila, bem como analisar a existência de correlação com a amplitude de movimento realizada. O estudo foi realizado através da análise cefalométrica dos tecidos moles em telerradiografiasdigitais adquiridas durante o pré-operatório, pós operatório imediato e após 6 meses de cirurgia utilizando o programa DolphinImaging 11.5. Os resultados foram submetidos a análise estatística através do teste Anova de medidas repetidas (p=0,05).Os resultados evidenciaram uma tendência significativa de recidiva no sentido vertical com instabilidade do plano oclusal da maxila. No período pós-operatório observouse a movimentação do complexo maxilomandibular no sentido anti-horário, promovendo a diminuição da altura do terço inferior da face e aumento do ângulo facial. As alterações observadas não apresentaram correlação com a amplitude do avanço sagital