Propriedades psicométricas de CANS-MCI: um teste computadorizado para avaliação do comprometimento cognitivo leve em idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Memória, Cláudia Maia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-11052012-140244/
Resumo: Introdução: O Computer-Administered Neuropsychological Screen For Mild Cognitive Impairment (CANS-MCI) é um teste computadorizado para o rastreio do Comprometimento Cognitivo Leve (CCL). O CCL é considerado um estado transicional entre o envelhecimento normal e é uma condição de risco para o desenvolvimento de demências. Diante disso, sua detecção torna-se importante para a implementação de intervenções terapêuticas e preventivas. Objetivos: Avaliar as propriedades psicométricas do CANS-MCI e analisar sua acurácia diagnóstica para CCL em uma amostra clínica de idosos brasileiros. Métodos: Noventa e sete sujeitos foram avaliados e classificados em: controles normais (CN, n=41), comprometimento cognitivo leve (CCL, n=35) e doença de Alzheimer (DA, n=21). O diagnóstico foi previamente estabelecido por equipe multidisciplinar, com base em dados clínicos, neuropsicológicos e de neuroimagem. O desempenho dos pacientes no CANS-MCI foi comparado ao de outras provas já validadas para população brasileira. Resultados: os resultados indicaram que o CANS-MCI apresentou alta consistência interna (Alfa de Cronbach = 0,77). A confiabilidade do teste-reteste foi elevada (r = 0,875, p <0,001). Foi encontrada uma correlação moderada entre o escore total do CANS-MCI e o RAVLT (variável que avalia a capacidade de aprendizagem, com r=0,51 e p<0,001). O CANS-MCI foi capaz de discriminar controles de CCL (81% de sensibilidade e 73% especificidade) e Controles de DA (100% de sensibilidade e 97% especificidade), indicando alta acurácia. CONCLUSÃO: O CANS-MCI manteve suas características psicométricas originais, mostrou-se estável no reteste e foi capaz de diferenciar sujeitos controles daqueles diagnosticados com CCL e DA