Pronomes pessoais no português do Brasil e no espanhol do Uruguai

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Groppi , Mirta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-21062023-152346/
Resumo: O trabalho procura conhecer melhor a gramática do português falado no Brasil através do contraste com o espanhol falado no Uruguai. Os dados mostram que onde o PB apresenta o sujeito preenchido, o EU prefere o sujeito nulo, e onde o objeto aparece nulo no PB, o EU prefere o clítico. Enquanto que o PB parece ter evoluído no sentido da perda de certos clíticos, o espanhol falado no Rio da Prata é tido como aquele dialeto com maiores possibilidades no uso da duplicação de clíticos. Esses fatos são conhecidos, mas qual a generalização adequada? O que esses fenômenos revelam sobre as gramáticas dessas línguas? Este trabalho examina diferenças e semelhanças no uso dos pronomes, especificamente, no uso dos clíticos, dirigido pela idéia de que os pronomes clíticos são reveladores de outros fenômenos sintáticos e morfológicos. Na análise sintática aqui proposta, os clíticos são considerados como elementos de natureza D, inseridos, na derivação, no lugar do argumento do verbo, e que se movimentam em adjunção a uma categoria funcional. Os sintagmas duplicadores são considerados adjuntos, e sua ocorrência dirigida por razões discursivas