Avaliação proteômica das alterações no sistema ubiquitina proteassoma durante a transição epitélio-mesenquimal (EMT)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silvestrini, Virgínia Campos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
EMT
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17131/tde-30052019-162011/
Resumo: Câncer se destaca no contexto de patologias por ser uma das doenças que mais acometem mortes por ano, sendo caracterizada como um conjunto de doenças multifatoriais que tem em comum o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo, dando origem às metástases. Uma importante etapa da cascata metastática é a transição epitélio-mesenquimal (EMT), um processo bem orquestrado que resulta na perda do fenótipo epitelial e aquisição do fenótipo mesenquimal pelas células tumorais, que adquirem carácter invasivo e migratório, além de se tornarem mais resistentes às drogas. Durante este processo, ocorrem inúmeras alterações celulares que modificam a estabilidade proteica e/ou promovem sua translocação subcelular, o transporte de proteínas para a membrana, alterações no citoesqueleto e incluindo o envio de proteínas para degradação pelo proteassoma. A desregulação de fatores de transcrição e modificação pós traducional de proteínas são fatores que podem levar à EMT. Após a eficiente indução da EMT in vitro utilizando o inibidor de histonas deacetilase (SAHA) em células de adenocarcinoma de mama MCF-7, foram realizadas análises proteômicas envolvimento os inibidores relacionados ao sistema ubiquitina proteassoma, MG132 e P5091. A modulação por inibição de USP7 resultou em variação da expressão de diversas proteínas biomarcadoras da EMT (SNAIL, ?-Catenina, CDK1) e proteínas envolvidas no ciclo celular (P53 e CDK1). O estudo proteômico permitiu a correlação do processo da EMT por SAHA com as vias de modificações pós traducionais relacionadas ao sistema ubiquitina proteassoma, e ainda propõe USP7 como alvo de estudos detalhados para EMT com potencial proposta terapêutica