Política tarifária e indústria no Império Brasileiro (1840 - 1889)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Azevedo, Jussara França de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-25092018-130755/
Resumo: A tese demonstra a conformação do pensamento protecionista industrial no Brasil durante o Segundo Reinado. Tal pensamento, que se manifestava em ação ou projetos de ação por parte de determinado grupo, consolidou-se com a formação da Associação Industrial do Rio de Janeiro. Apreende-se, portanto, a formação desse pensamento protecionista e a atuação de um grupo que buscava tarifas alfandegárias que protegessem a indústria nacional. Esse grupo, o pensamento por ele defendido e suas ações se consolidaram na década de 1880. A análise será feita a partir da década de 1840, a fim de expor a configuração do pensamento protecionista proposta na Tarifa de 1844, assim como a luta da seção da indústria fabril para se alcançar Tarifas Alfandegárias que protegesse a indústria, até chegar ao confronto com os ideários da Associação Industrial do Rio de Janeiro nas décadas de 1870-1880. Almeja-se demonstrar que esta entidade apregoa uma inovação, com o intento de servir como uma bandeira a favor da indústria fabril em torno de uma política tarifária contrária ao pensamento do Império na época. Pretende-se compreender, o motivo pelo qual a indústria fabril não conseguiu o apoio necessário para o seu desenvolvimento. Pretende-se expor no decorrer desta obra os políticos e/ ou intelectuais que articulam a favor ou contra a indústria fabril com o propósito de se definir as razões do atraso do desenvolvimento da indústria no Império. A Associação Industrial do Rio de Janeiro era uma entidade burguesa que discutia as Tarifas Alfandegárias a fim de especificar suas deficiências com o intuito de influir na dinâmica econômica do Império. E assim, demarcar seus interesses e interferir com propostas que pudessem favorecer os industriais que se congregaram nesta entidade, alardeando uma proposta protecionista com o intuito de ser uma alternativa para o desenvolvimento econômico do Império.