Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Soares, Beatriz Rodrigues Pellegrina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5179/tde-18042022-133920/
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Resumo: |
Introdução: A despeito da melhora na evolução dos pacientes infectados pelo HIV-1, ainda persistem desafios, como adesão ao tratamento antirretroviral (ART), presença de comorbidades. Nesse estudo, avaliamos a incidência de câncer, mortalidade em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) em 31 anos, além de analisar os fatores de risco associados à sobrevida e os desfechos clínicos. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo de coorte realizado no Ambulatório de Manifestações Dermatológicas do Serviço de Dermatologia Especializada no Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP no período de 1989 a 2020 das PVHA que desenvolveram o câncer que foram estudos. Os bancos de dados eletrônicos forneceram as características sociodemográficas, clínicas, terapia antirretroviral, fatores de risco e a sobrevida de PVHA. As análises estatísticas foram realizados testes paramétricos, não paramétricos e curvas de sobrevivência nos softwares estatísticos GraphPad (versão 9) e STATA (versão 14). Resultados: No total, 677 PVHA em seguimento no ambulatório no período de 31 anos, houve 55 casos incidentes de câncer (8,12%). Os diagnósticos mais frequentes foram por neoplasia do colo do útero (66,66%) e a neoplasia anal (40%), sendo 27,27% câncer definidor de aids e 72,73% não definidor de aids. Os fatores de risco mais importantes para o estudo foram o tabagismo (p=0,03) e a presença de oncovírus sendo o HPV (p<0,001) e o vírus da hepatite C (p=0,04). Onze pacientes faleceram por câncer com 20%, o mais frequente foi o câncer de fígado (3 casos). O tempo médio de seguimento das PVHA que faleceram de câncer foi de 14 anos e de outras causas não oncológicas foi de 11 anos. Conclusão: Portanto, a incidência por câncer na coorte foi de 8,12%. O fator de risco mais incidente foi o tabagismo, a presença da infecção pelo vírus da hepatite C e do papilomavírus humano. Isto demonstra a importância de imunizar as PVHA com a vacina contra o HPV e as hepatites em todas as idades |