Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Tolentino, Raphael Bruno Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5172/tde-28082023-125406/
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Resumo: |
Introdução - Os programas de uso racional de antimicrobianos são considerados um pilar para fortalecer os cuidados de saúde em todos os níveis, desde a atenção primária até a terciária. No entanto, estima-se que 20% a 50% das prescrições estão incorretas, o que pode levar ao desenvolvimento de microrganismos multirresistentes, eventos adversos, mortalidade, morbidade e aumento de custos. Os farmacêuticos desempenham um papel importante na melhoria do uso de antimicrobianos, são considerados o cerne do programa. Objetivo - investigar em que medida os farmacêuticos participam dos programas de uso racional de antimicrobianos no estado de São Paulo. Método - estudo transversal incluindo unidades de terapia intensiva do estado de São Paulo. Os hospitais participantes receberam um convite com um questionário estruturado, entre junho 2022 a setembro de 2022. O formulário é dividido em 6 delineadores contendo 69 questões. O estudo foi realizado em parceria entre a Universidade de São Paulo e a Secretaria de Saúde do estado de São Paulo. Resultados - A taxa de resposta foi de 30% (89/300 hospitais). Pouco mais de um terço das instituições respondedoras são públicas 36%. Uma das características dos hospitais é que 78% possuem um documento formal estabelecendo um programa de uso racional de antimicrobianos e 98% das instituições são atendidas por laboratório de microbiologia clínica. A divulgação do resultado o PURA para os profissionais ocorre somente em 43 (48%) das instituições. Os protocolos e diretrizes que contribuem para a orientação no uso de antimicrobianos são definidos em 83% das instituições. O monitoramento do consumo de antimicrobianos e das bactérias multirresistentes ocorre em 84 (94%) e 87 (98%), respectivamente. Apenas 47 (53%) dos farmacêuticos compõem o SCIH e atuação direta do farmacêutico no gerenciamento de uso de antimicrobianos foi observada em 53 (60%) das instituições. Discussão/conclusão - A maioria dos hospitais possuem um programa de uso racional de antimicrobianos formal e farmacêuticos clínicos com experiência em doenças infecciosas. Ainda assim, observamos oportunidades para ampliar a inserção em ações de uso racional e adequado de antimicrobianos. Esses dados são ferramentas importantes para subsidiar políticas para fortalecer o papel dos farmacêuticos nos hospitais, bem como o desenvolvimento de estratégias educacionais |