Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Schneider, Luciane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-09102006-134441/
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo central identificar quais fatores locacionais influenciaram a tomada de decisão de expandir os investimentos da atividade vitivinícola por parte dos empresários atuantes na Serra Gaúcha - principal pólo vitivinícola do país. Observou-se um movimento de expansão territorial da atividade vitivinícola para novas regiões do Rio Grande do Sul (Serra do Sudeste e Campanha) e para o Vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco), regiões em que, anteriormente, não havia a prática de tal cultura. As informações da presente pesquisa foram obtidas através de entrevista direta, orientada por um questionário, com representantes das vinícolas. A abrangência da pesquisa foi de 73,3% da população alvo e foi realizada nos meses de dezembro/2005 no Rio Grande do Sul e janeiro/2006 no Vale do São Francisco. Os dados das entrevistas foram tratados com aplicação da estatística descritiva, pois grande parte das perguntas foi de ordem qualitativa. A hipótese que circunda este estudo é de que na agroindústria, as variáveis que envolvem a matéria-prima (qualidade, local de fornecimento) são os principais fatores que influenciam a tomada de decisão do sítio de produção. Como referencial teórico, associou-se as teorias relacionadas aos fatores locacionais com a teoria de Bowersox (1978). Através da pesquisa, pode-se verificar que a atividade vitivinícola brasileira mostrou estar condicionada à distribuição espacial dos recursos produtivos, destacando-se os fatores edafoclimáticos, qualidade da matéria-prima, fator comportamental do empresário e disponibilidade de terras. A pesquisa revelou que as empresas estão preocupadas com a qualidade final do produto (vinho), a qual é otimizada pela qualidade da matéria-prima (uva) que, por sua vez, depende das condições edafoclimáticas da região produtiva. Tal preocupação e/ou necessidade provocou esta expansão geográfica da atividade para a Serra do Sudeste e Campanha (no estado do Rio Grande do Sul) e no Vale do São Francisco. Esta última região também se mostrou alvo de investimentos estrangeiros e tornou-se (e ainda se torna) atrativa por apresentar excelentes condições edafoclimáticas, capacidade de duas safras por ano e produção constante no decorrer do ano, além de instalações processadoras de menor porte. |