Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Afonso, Alessandra Marques Corrêa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-20052024-104516/
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Resumo: |
Considerando a necessidade de substituição de restaurações insatisfatórias e a utilização cada vez maior dos materiais restauradores estéticos, houve a necessidade de aprimoramento das técnicas. Dessa forma o objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro a capacidade do laser Er:YAG, em diferentes freqüências, na remoção de restaurações de resina composta híbrida. Através do tempo necessário para sua remoção, da alteração de temperatura causada pelo uso do laser, e da análise morfológica da cavidade resultante. Foram realizadas restaurações de resina composta em uma cavidade 2mmx2mmx1,0mm, as quais foram removidas com laser Er:YAG nas freqüências 2Hz, 4Hz, 6Hz e 10Hz. Na análise da alteração térmica observou-se que ocorreu aumento de temperatura no substrato adjacente a restauração durante a remoção com o laser Er:YAG. Apesar disso todos os grupos testados apresentaram aumento de temperatura inferior a 5,6°C, o que é considerado seguro para a vitalidade pulpar. Outro aspecto observado nos resultados dos grupos Laser foi que o aumento de temperatura foi diretamente proporcional ao aumento da freqüência de pulsos utilizada. Em relação ao tempo de remoção dos grupos experimentais, com exceção do grupo 10Hz, todos ou outros necessitaram de maior tempo em comparação a turbina de alta-rotação. Na análise morfológica das amostras foi observada a presença de maior material restaurador remanescente nos grupos experimentais. Já durante a avaliação das paredes de fundo os grupos 2Hz e 4Hz foram os que tiveram pior desempenho. A análise em MEV mostrou irregularidades das cavidades resultantes do procedimento, que foram proporcionalmente maiores a freqüência utilizada, sendo que o grupo laser 10Hz apresentou inclusive remoção de estrutura dental sadia. Em todos os grupos em que a remoção foi feita com laser Er:YAG foram observadas áreas de fusão no remanescente de material restaurador. Desta forma, conclui-se que o laser Er:YAG é eficiente e seguro para a remoção de resina composta considerando os parâmetros utilizados neste estudo. O aumento de freqüência melhorou a performance da ablação no que diz respeito ao tempo gasto e a quantidade de material removido, porém influenciou negativamente na alteração térmica gerada e na presença de irregularidades nas paredes de fundo. Entre os parâmetros testados o 250mJ/6Hz foi o melhor e mais seguro devido a mínima alteração térmica gerada e ao tempo aceitável para o procedimento. |