Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Contente, Marta Maria Martins Giamatei |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-26032010-155958/
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Resumo: |
A proposta deste trabalho foi avaliar in vitro a alteração da temperatura durante o preparo cavitário em esmalte de dentes decíduos utilizando-se diferentes energias e freqüências do laser Er:YAG. Foram selecionados 40 molares decíduos humanos hígidos, cujas raízes, quando presentes, foram removidas. As porções coronárias foram seccionadas no sentido mésio-distal e a partir das superfícies vestibular e lingual de cada dente, foram obtidos 80 fragmentos (3,5 mm largura, 3,5 mm de altura e 2,0 mm espessura). Na porção dentinária de cada fragmento foram confeccionados dois orifícios (profundidade média de 0,1 mm) para acomodar os termo-sensores. Após estes procedimentos, os espécimes foram fixados com cera termoplástica para escultura em orifícios confeccionados em placas de acrílico. Os conjuntos dente/placa foram divididos aleatoriamente em grupos, de acordo com a energia e freqüência utilizadas (n=10): G1 - 250 mJ/ 3 Hz, G2 - 250 mJ/ 4 Hz, G3 - 250 mJ/ 6 Hz, G4 - 250 mJ/10 Hz, G5 - 250 mJ/ 15 Hz, G6 - 300 mJ/ 3 Hz, G7 - 300 mJ/ 4 Hz e G8 - 300 mJ/ 6 Hz. Na superfície de esmalte previamente delimitada com fita isolante (4 mm2) foram confeccionadas cavidades com (1,0 mm de profundidade, 2,0 mm de altura e 2,0 mm de comprimento) utilizando-se laser Er:YAG, focado a uma distância de 12 mm, sob refrigeração 1,5 mL/min. A temperatura aferida foi registrada por meio de um microtermopar do tipo K interligado a uma placa de aquisição e a um computador configurado com Software programado para fazer a leitura de temperatura a cada 3 segundos, do início da irradiação ao final do preparo. Os dados experimentais foram analisados estatisticamente por ANOVA e teste de Mann-Whitney para averiguar a influência da frequência e energia. O teste de Tukey (P≤0,05) foi utilizado para múltiplas comparações. Os grupos com as energias de 250 e 300 mJ e frequência de 3 e 4 Hz foram semelhantes entre si e apresentaram os menores valores médios de alteração de temperatura. A frequência de 250 mJ com 10 e 15 Hz, apresentaram os maiores valores médios de temperatura acima do valor crítico aceitável (5,5 °C). Com as energias de 250 e 300 mJ e 6 Hz os valores foram intermediários e menores que o valor crítico aceitável. Assim, pode-se concluir que para o preparo cavitário em esmalte de dentes decíduos pode-se indicar os parâmetros de 250 e 300 mJ com 6 Hz de frequência. Além disso, houve uma relação direta entre o aumento da temperatura e o aumento da frequêcia. |