Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Martins, Isabela Rigo Caldeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59141/tde-20112019-214750/
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Resumo: |
Com as velozes mudanças no mundo do trabalho, dois construtos Autoeficácia e adaptabilidade destacam-se como relevantes no domínio da carreira. As pessoas que acreditam em suas capacidades para lidar com desafios e que atuam de forma determinada e motivada, de maneira autoeficaz, tendem a adotar posturas mais otimistas em relação a sua carreira, traduzindo-se em melhor capacidade de se adaptar às demandas do ambiente e à carreira e suas transições. Assim, este estudo objetivou descrever e avaliar as crenças de Autoeficácia na Transição e a Adaptabilidade de Carreira em finalistas de cursos superiores. Além disso, buscou-se relacionar essas duas grandes variáveis em função das variáveis natureza da instituição (pública ou privada) e tipos de cursos (tradicional e tecnológico). A amostra foi constituída por universitários cursando os dois últimos semestres de cursos superiores e os dados foram obtidos por meio de um questionário Sociodemográfico e duas escalas: (a) Escala de Autoeficácia na Transição para o mundo do Trabalho, versão brasileira (AETT-Br); e (b) Escala de Adaptabilidade de Carreira (EAC). Os dados foram coletados por meio de estratégia online e a divulgação da pesquisa foi realizada através das mídias e por convite aos coordenadores de cursos de instituições de graduação. Os dados foram tratados por meio a estatística descritiva, fatorial confirmatória e correlações entre as variáveis do estudo, suas dimensões e tipo de graduação e natureza das instituições. Por meio das análises realizadas, foi possível notar que existem correlações entre as duas variáveis do estudo, AAutoeficácia e Adaptabilidade de Carreira. As variáveis natureza da instituição e tipo de graduação, quando comparadas à Autoeficácia na Transição, não apresentam efeitos tão relevantes referentes à predição da Adaptabilidade de Carreira no processo de transição universidade-trabalho. Dois fatores da Autoeficácia são preditores da Adaptabilidade de Carreira, sendo que a dimensão com maior índice de predição é a Adaptação ao Trabalho. Também é relevante ressaltar que os diferentes tipos de graduação não apresentaram efeitos sobre as variáveis em estudo, mas as distintas naturezas das instituições (pública ou privada) apresentaram influência sobre os fatores da Adaptabilidade de Carreira e da Autoeficácia na Transição. Concluindo, a Adaptação ao Trabalho, dimensão da Autoeficácia na Transição, que tem sua definição relacionada à Adaptabilidade de Carreira, pode ser considerado o fator mais importante nesse processo de transição. Com base nos resultados apresentados, os recursos/habilidades que o estudante possui para se adaptar às mudanças são as competências imprescindíveis para o estudante atravessar essa fase de maneira menos conturbada |