Manutenção de respostas de observação por classes de estímulos formadas por reversões repetidas de discriminações simples simultâneas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ramos, Diana Catalina Serrano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-22112013-123707/
Resumo: Estudos demonstram que estímulos discriminativos de maiores probabilidades de reforço mantêm respostas de observação. Por sua vez, estímulos que compartilham funções discriminativas podem compor uma classe funcional de estímulos. Em vista disso, esta pesquisa investigou se estímulos que compartilhavam funções discriminativas, ao formar classes funcionais, passariam a reforçar respostas de observação. Dez adultos foram expostos a um treino discriminativo simples simultâneo com dois conjuntos de quatro estímulos cada. Na sequência, de modo a estabelecer classes funcionais, foram realizadas quatro reversões de contingências com tentativas de teste (sonda). Durante todo o procedimento, os participantes usaram um equipamento de rastreamento ocular para mensurar suas respostas de observação. Os resultados mostraram que oito participantes aprenderam as discriminações; sete participantes mostraram formação de classes funcionais com pelo menos um dos conjuntos usados; e, para um participante, não houve formação de classes. A avaliação das respostas de observação mostrou que, para quatro participantes, estímulos que compuseram em classes funcionais passaram a manter correspondentemente respostas de observação, sugerindo que, ao se estabelecerem como classes de estímulos discriminativos, os estímulos passaram a exercer funções reforçadoras condicionadas para respostas de observação. Dessa forma, classes de estímulos discriminativos constituem-se, também, como classes de reforçadores condicionados