Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Cristiane Castilho Fernandes da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-06122022-152610/
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Resumo: |
O escorpionismo é um sério problema de saúde pública. O envenenamento pelo escorpião amarelo, Tityus serrulatus, causa dor intensa e em casos graves pode acarretar manifestações sistêmicas, edema pulmonar e insuficiência cardíaca, podendo ser fatal, sobretudo em crianças. Com o objetivo de compreender melhor os componentes proteolíticos do veneno de T. serrulatus, foi realizado o isolamento de 4 metalopeptidases. Nos ensaios celulares com as metalloserrulases, TsMS 3 e TsMS 4, não foi observado efeito citotóxico sobre macrófagos murinos e ambas peptidases foram capazes de estimular o aumento da produção de mediadores inflamatórios. Foram determinados os parâmetros bioquímicos para a atividade da antarease e da peptidase F15.2, e os sítios de clivagem nos substratos dinorfina A e peptídeo YY foram identificados. Além disso, foi avaliada a capacidade dos antivenenos em neutralizar as atividades enzimáticas in vitro. Ainda, foi encontrada evidência da ação de uma TACE-like e de ao menos uma cisteíno peptidase no veneno. Deste modo, foi possível concluir que as metalopeptidases do veneno podem contribuir para o quadro inflamatório do envenenamento e apresentam ação sobre peptídeos biologicamente ativos dinorfina A e peptídeo YY. Por fim, são apresentadas novas informações sobre a potencial soroneutralização desses componentes do veneno. |